Agência Brasil
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Presidente interino Michel Temer e o ministro do Planejamento, Romero Jucá, entregam a nova meta fiscal de 2016 do governo para o presidente do Senado, Renan Calheiros | Foto: Beto Barata/PR

O ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), disse agora que vai se licenciar do cargo a partir desta terça-feira (24) até o Ministério Público Federal se manifestar sobre as denúncias contra ele. “Vamos aguardar a manifestação do Ministério Público com toda a tranquilidade, porque estou consciente que não cometi nenhuma irregularidade e muito menos qualquer ato contra a apuração da Lava Jato, apoiei a Lava Jato”, disse em entrevista no Congresso Nacional, após o presidente interino Michel Temer entregar a proposta de meta fiscal revisada. “Enquanto o MP não se manifestar, aguardo fora do ministério. Depois disso, caberá ao presidente Temer me reconvidar ou não, ele vai discutir o que vai fazer”, afirmou. O jornal Folha de S.Paulo publicou reportagem nesta segunda-feira (23) que diz que em conversas, gravadas em março, o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado um pacto para impedir o avanço da Operação Lava Jato sobre o PMDB, partido do ministro. No período da licença, Jucá reassumirá o mandato de senador e permanecerá na presidência do PMDB. 

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