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Criança de 3 anos morre após se afogar em tanque de criação de peixes durante almoço de família na Bahia

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Por g1 BA

Criança se afogou em criadouro de peixes | Foto: Arquivo pessoal

Uma criança de três anos morreu afogada em um tanque de criação de peixes na cidade de Alcobaça, no sul da Bahia. De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu na quinta-feira (7), no distrito de Cantagalo.

A criança foi identificada como João Lopes Faro Neres e estava em um almoço de família no momento do acidente. De acordo com o pai da criança, Diego Duarte, João sumiu por cerca de dois minutos, enquanto os adultos assavam uma carne na churrasqueira.

A avó do garoto o encontrou já desacordado dentro do taque de criação de peixes, que fica em uma área afastada da casa. O pai do menino entrou no local, o retirou e fez procedimentos de primeiros socorros, como massagem cardíaca e respiração boca a boca.

A família levou João para uma unidade de saúde em Teixeira de Freitas, cidade que fica próxima ao distrito de Cantagalo. Porém, ao chegar no local, a morte da criança foi constatada.

Diego disse que o filho costumava ir até o criadouro de peixes acompanhado da família. Disse ainda que os adultos explicavam para João que ele não poderia entrar no tanque, pois era perigoso.

O pai do menino acredita que ele caiu dentro do tanque após escalar uma espécie de barranco que cerca o reservatório de água onde ficam os peixes.

Jovem morre afogada após carro cair ‘capotado’ dentro de piscina de casa

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Mulher morreu afogada após carro cair ‘capotado’ dentro de piscina em Guarujá (SP) | Foto: Mozartn Dias/TV Tribuna

A jovem Isabella Natália de Oliveira Silva, de 22 anos, morreu afogada após ficar presa no banco traseiro de um carro que caiu na piscina de uma casa em Guarujá, no litoral de São Paulo. O g1 apurou junto à Polícia Civil que o acidente aconteceu quando a motorista manobrou o veículo para entrar na garagem do imóvel. Outras duas mulheres que estavam no automóvel se salvaram.

Conforme apurado pela reportagem, as três mulheres tinham acabado de chegar na residência alugada para passar o feriado da Independência do Brasil e o fim de semana prolongado. Segundo o g1, elas foram recebidas por uma ‘caseira’, que abriu o portão e deixou o veículo entrar no imóvel. O acidente teria ocorrido na sequência, quando a motorista manobrava o carro na garagem.

O automóvel incialmente virou ‘de lado’, ficando depois com o teto para baixo, parcialmente submerso na água da piscina, com as três jovens dentro dele, ainda segundo a polícia. A reportagem apurou também que a motorista e a outra mulher, que estava no banco do passageiro, conseguiram sair com mais facilidade do veículo, uma vez que as janelas estavam abertas. Isabella, por sua vez, estava no banco traseiro, com o vidro fechado e a porta trancada.

Após as duas mulheres saírem da piscina, os esforços foram concentrados na tentativa de tirar Isabella do carro. Segundo apurado por policiais militares que estiveram no local durante a ocorrência, vizinhos de uma casa ao lado se reuniram para erguer o carro, mas sem sucesso.

A informação sobre como Isabella foi retirada do veículo ainda não foi divulgada, no entanto, a Prefeitura de Guarujá informou que ela recebeu socorro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o município, a jovem teve uma parada cardiorrespiratória. Após ser retirada do carro, a equipe do Samu realizou as manobras de reanimação, mas a morte de Isabella foi constatada no local.

Ao g1, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que está apurando o caso.

No Sete de Setembro, Michelle Bolsonaro chora e fala em perseguição e injustiça: ‘Eles vão nos atacar’

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Por O Globo

Em culto no Sete de Setembro, Michelle Bolsonaro chora e fala em perseguição e injustiça | Foto: Reprodução/Redes sociais

Em meio às notícias de acordo para delação premiada entre a Polícia Federal e o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, Michelle Bolsonaro falou nesta quinta-feira sobre “perseguição” e “injustiça”. Durante um culto realizado em Brasília, no feriado de Sete de Setembro, a ex-primeira-dama subiu ao altar da igreja para orar com os presentes, em lágrimas e coberta com a bandeira do Brasil nas costas.

“(…) Primeira vez que eu olhei a bandeira do Brasil cair no chão, porque é tão vivo, é tão forte. Mas, amados, a gente não pode perder a esperança. Nossa esperança está em Cristo Jesus. Eles vão nos atacar. O Senhor não nos prometeu que seria fácil. O Senhor falou que nós seríamos perseguidos. Todos aqueles que tivessem Cristo como o Senhor Salvador seriam perseguidos. E nós estamos sendo perseguidos e injustiçados, mas eu sei em quem eu tenho crido.”

Atual presidente do PL Mulher, Michelle compareceu ao evento na companhia do ex-presidente e de aliados. Ao lado do casal na primeira fila estavam o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Helio Lopes (PL-RJ), que compartilharam registros da celebração nas redes.

Delação de Mauro Cid

A Polícia Federal deu início a um processo para firmar um acordo de delação premiada com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Agora, o próximo passo — e mais importante — será a homologação por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo apurou O GLOBO, já há um termo de intenção assinado pelo ex-ajudante de ordens em posse dos investigadores. A informação sobre as tratativas foi inicialmente revelada pelo blog da jornalista Andréia Sadi, do g1.

Hoje, a legislação da colaboração premiada permite que a PF negocie o acordo diretamente com o investigado, submetendo os termos ao Poder Judiciário, ao qual cabe decidir sobre a validade, no chamado ato de homologação. A possibilidade de a PF firmar acordos foi validada pelo Supremo em 2018.

Para homologar o acordo, Moraes irá analisar se a colaboração foi feita de forma regular, legal, se os benefícios previstos estão adequados na lei, e se não foram prometidas coisas impossíveis de serem concedidas.

Homem que trabalhava na Vaquejada de Serrinha morre após sofrer descarga elétrica

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Por g1 BA

Homem que trabalhava na Vaquejada de Serrinha morre após sofrer descarga elétrica | Foto: Redes Sociais/Reprodução/via g1

Um homem que trabalhava na Vaquejada de Serrinha, tradicional festa que é realizada na cidade de mesmo nome, na região sisaleira da Bahia, morreu após sofrer uma descarga elétrica. De acordo com a Polícia Civil, o acidente aconteceu nesta sexta-feira (8), quando Alexsandro dos Santos de Araújo aterrava uma barra de ferro. De acordo com a Salvador Produções, responsável pelo evento, o acidente aconteceu fora do Parque Maria do Carmo, onde a festa acontece. Ainda não há informações sobre o que pode ter causado o acidente. Segundo a Polícia Civil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Alexsandro morreu a caminho do hospital. Em nota, a Salvador Produções informou que está prestando apoio aos familiares do colaborador.

Mulher dá à luz dentro de carro na Bahia; bombeiro militar auxiliou no parto

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Por g1 BA e TV São Francisco

Bombeiro militar auxilia família na realização de parto dentro de um carro em Juazeiro, no norte da Bahia | Foto: Divulgação/SSP

Uma mulher deu à luz dentro de um carro na quarta-feira (6), com o auxílio de um bombeiro militar, na cidade de Juazeiro, na região norte da Bahia. Mãe e recém-nascido passam bem. As informações são da Polícia Militar.

A mãe do bebê começou o processo de trabalho de parto e foi para um hospital com o pai da criança. No caminho, o homem precisou parar em um posto porque o veículo estava quase sem combustível. Ao chegar, encontrou o local fechado e o carro ficou sem gasolina.

O pai então decidiu rodar com o carro desengatado, mesmo sem combustível, até o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para pedir ajuda. No local, ele conseguiu entrar em contato com um profissional, que solicitou apoio à base do Centro Integrado de Comunicações (Cicom) da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga.

O soldado Magno da Central de Bombeiros atendeu à solicitação e foi ao local onde a família aguardava. A mulher estava em trabalho de parto avançado. O bombeiro ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pediu ajuda.

“Enquanto aguardávamos, tentei acalmar a todos pois era uma situação atípica para cada envolvido, inclusive para mim. Então comecei a pedir a mãe que fizesse força, ao pai para ceder a mão para que ela pudesse apertar e a tia [que também estava no veículo] para aguardar a saída da criança”, relatou o bombeiro.

Magno disse que ligou novamente para o Samu e informou que o bebê havia colocado a cabeça para fora, situação que causou desespero em todos. Ele foi orientado a não girar a cabeça do bebê porque ele estava um pouco roxo.

“A tia se preparou para receber o menino, a mãe travava uma luta com as suas últimas forças e o pai ajudando a mãe empurrando a barriga. Sendo assim veio um menino saudável”, contou o soldado Magno.

O bombeiro informou que uma equipe do Samu chegou ao local e encaminhou a mãe e o bebê para um hospital da cidade. Magno descreveu como foi a chegada do bebê ao mundo.

“A mãe guerreira aliviada com o seu filho no colo, a tia estava extasiada dizendo ‘fiz um parto e nem sou enfermeira’, e o pai alegre por mais um herdeiro”, disse o bombeiro.

Mulher diz que ex debochou de medida protetiva antes de atirar na cabeça dela: ‘isso não funciona’

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Por g1 Santos

Mulher foi baleada três vezes dentro da própria papelaria em Peruíbe (SP) | Foto: Arquivo Pessoal

Fernanda Marcelino, que foi baleada na cabeça, tórax e na mão em Peruíbe, no litoral de São Paulo, guardou as últimas palavras ditas pelo ex-marido antes de atirar nela. A vítima contou ao g1, nesta sexta-feira (8), que o homem ‘debochou’ da medida protetiva contra ele e disse que nada o impediria de ‘completar o serviço’. “Estou aqui para provar que isso não funciona”, lembrou.

O crime aconteceu dentro da papelaria de Fernanda, no bairro Jardim Peruíbe. A vítima contou ter sido pega ‘de surpresa’ pelo homem, que, segundo ela, não aceitava o término do relacionamento. Ela está internada no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, com o estado de saúde estável. A Polícia Civil investiga o caso e procura o autor.

“Entrou na loja e falou: ‘Estou aqui para fazer o serviço e provar para você que a medida protetiva não funciona, e que nem seu pai nem ninguém vai impedir o que vim fazer'”, lembrou Fernanda.

Diálogo antes dos tiros

A vítima relatou que, na data do ocorrido, o homem apareceu na papelaria sem avisar, desrespeitando a medida protetiva que o obrigava a manter distância dela. Durante a breve conversa antes de atirar, segundo ela, o suspeito a acusou de tê-lo humilhado por ‘estar feliz’ e por acionar as autoridades.

“Inventou coisas da cabeça dele sobre eu estar ‘vivendo uma vida muito feliz’ pela cidade. Disse que não admitia isso”, lembrou. “Disse que eu o estava humilhando pelo fato de pedir medida protetiva”.

Fernanda relatou ter terminado o relacionamento há aproximadamente um mês. Ela explicou também que, em outras tentativas de rompimento, acabou sendo ameaçada de morte pelo homem. “Desta vez, em vez de voltar para as manipulações dele, fui até a delegacia e pedi a medida protetiva”, ressaltou.

A mulher disse ao g1 que reconhece ter cometido um ‘erro’ durante o processo: não denunciar o ex-companheiro quando ele desrespeitou a medida protetiva. “Entrou em contato comigo [antes da data do crime] mesmo ciente de que não poderia. Eu fui ‘amiga’ e não denunciei. Se tivesse feito isso na primeira vez, ele poderia ter sido preso e nada disso teria acontecido”, complementou.

“As mulheres precisam, sim, falar e pedir socorro. Sair daquele discurso de que ‘não adianta’. Adianta sim! Temos que ser corajosas e lutar pelas nossas vidas”, alertou a vítima.

Medida protetiva

O g1 conversou com a delegada coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) do Estado de São Paulo, Jamila Jorge Ferrari, sobre violência contra as mulheres e medidas protetivas.

Segundo ela, é importante que as vítimas registrem boletins de ocorrência contra os autores no primeiro sinal de violência. “Muitas pessoas podem falar: ‘Ah, mas ele só te xingou’. Mas isso já é um crime, é uma violência moral”, exemplificou.

A delegada acrescentou que, a partir do momento em que um BO do tipo é registrado, o agressor passa a ser ‘monitorado’ pela polícia e também pelo Estado.

De acordo com Jamila, a medida protetiva pode ser solicitada em qualquer delegacia, constituindo um advogado ou diretamente no Ministério Público.

No caso do pedido feito por meio de uma delegacia, por exemplo, a Polícia Civil tem até 48 horas para encaminhar a solicitação ao Poder Judiciário, conforme explicado pela delegada. “A lei determina que seja rápido o encaminhamento e análise desse pedido”, complementou.

Segundo Jamila, o descumprimento da medida protetiva é crime. Em casos assim, o suspeito pode ser detido em dois tipos de situações: em flagrante, caso seja visto pelas autoridades durante o ato, ou na sequência, quando um delegado pode solicitar a prisão preventiva dele.

Homem é morto a tiros após viajar do RN para Feira de Santana para concluir compra de carro feita pela internet; outro ficou ferido

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Por g1 BA

Crime é investigado pela Polícia Civil de Feira de Santana | Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem morreu e outro ficou ferido após serem baleados na Estrada do Corredor dos Araçás, na cidade de Feira de Santana. O caso aconteceu na noite de quarta-feira (6). Segundo a Polícia Civil, a vítima que sobreviveu contou que os dois moram no Rio Grande do Norte e viajaram para a Bahia, para concluir uma negociação da compra de um carro em um site. As vítimas, que não tiveram as identidades reveladas, foram surpreendidas por dois homens armados, que cometeram o crime e fugiram. O ferido foi levado para um hospital da região. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele. A autoria e motivação do crime são investigadas pela Delegacia de Homicídios de Feira de Santana.

Ex-morador de rua conta na Bienal do Livro como abandonou as drogas e se tornou escritor: ‘A cultura me salvou’

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Por g1 Rio

Escritor Léo Motta na primeira Bienal em que apresentou sua obra | Foto: Carlos Brito/G1

O escritor Léo Motta vai levar para a Bienal do Livro a experiência de quem já passou noites nas ruas do Rio de Janeiro sem ter um teto para se abrigar e conseguiu superar as dificuldades. Esta é a terceira Bienal dele, que vai palestrar sobre como a cultura, em especial a literatura, o ajudou a cicatrizar uma série de feridas, como a dependência química.

“Eu vou com muito pé no chão e levando voz e vez das pessoas que ainda se encontram do lado de fora do portão. Eu vou usar essa uma hora que eu tenho para palestrar sobre a vida de um homem negro, morador de uma comunidade, estudante de escola pública, ex-morador de rua. Um dependente químico em recuperação. Há 6 anos, não uso drogas. Não estou nem um pouco arrependido disso”, disse Léo Motta.

A ideia é mostrar a realidade nas ruas em um espaço que é considerado por muitos como elitista. E mostrar que é possível contar a própria história.

Ele ressalta que deseja passar a mensagem de que a arte é capaz de transformar vidas e que todos podem escrever, literalmente, as páginas sobre a própria vida. O autor vai estar no estande da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro na Bienal do Livro nesta sexta-feira (8) a partir das 16h.

“Vou com o objetivo de levar a mensagem para uma sociedade. De que a história triste nunca vai impedir o final feliz. E ali, naquele cenário de literatura, onde eu me sinto bem, me sinto em casa. Porque a cultura me salvou”, afirmou.

Ex-morador de rua e escritor, Léo Motta | Foto: Arquivo pessoal

Léo tem dois livros publicados: “Há Vida depois das marquises”, no qual ele conta como foi parar nas ruas e como saiu delas e “Há Vida depois das marquises – Sonhos”, em que fala do reencontro com o pai, aos 38 anos, e de paternidade responsável.

O escritor foi usuário de drogas por 20 anos. O quadro se agravou após perder um dos filhos. O estopim para sair de casa e viver nas calçadas, em 2016 foi sofrer uma overdose em casa, diante da mãe.

“E ali eu decidi não fazer mais aquela mulher sofrer. Fui morar nas ruas do Rio. Ali eu conheci o mal e o pior do ser humano. As duas piores humilhações que eu passei na rua, uma foi por fome e a outra por sede. Eu entrei em uma padaria com fome e pedi a uma senhora para me pagar um pão. Ela só virou e cuspiu no meu rosto. E entrei em um restaurante pedindo um copo de água. O segurança me colocou para fora e me deu um copo com água, com gelo e sal. Então a rua me feriu muito, a minha alma”.

Léo Motta passou seis meses como sem-teto e afirma que só conseguiu se reestruturar porque contou com apoio. E a literatura teve papel fundamental.

“Eu saí das ruas a partir do momento que eu aceito ser ajudado. De um lado está alguém para ajudar, do outro alguém para aceitar ser ajudado. Eu aceitei essa ajuda e fui para uma instituição que acolhe e reinsere as pessoas em situação de rua na sociedade. Eu passei 7 meses. Foram 20 anos de uso de drogas, 7 meses de tratamento e 6 meses morando nas ruas. E ali eu dou a volta por cima”, ressalta o escritor.

O autor vai dar uma palestra de cerca de uma hora. A ideia é mostrar os sem-teto de outra maneira.

“A gente está falando de uma população, que eu fiz parte, que muito sofre com preconceito e rótulos. Quando se pensa em população de rua, sempre se pensa em uma pessoa com papelão na mão, cobertor na outra, mas vai muito além disso. A gente mostra que há fome. Mas a fome, é de que? São diversos vazios, diversos fundos de poço, são diversas histórias, mas que todos ali anseiam pelo uma oportunidade”, encerrou Léo.

Apresentador do Balanço Geral na Bahia, Raimundo Varela morre aos 75 anos

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Por g1 BA

Foto: Record TV/Reprodução

O apresentador Raimundo Varela Freire Júnior morreu na madrugada desta quinta-feira (7), aos 75 anos, em Salvador. A causa da morte não foi divulgada.

Conhecido popularmente como Varela, o apresentador foi um dos principais comunicadores do estado e tem extensa carreira no rádio e na televisão.

Segundo o filho do apresentador, Gel Varela, o comunicador estava internado em uma clínica do bairro de Nazaré há mais de 10 dias. De acordo com a família, desde a pandemia da Covid-19, Varela passava por problemas de saúde.

Nascido em Itabuna, no sul da Bahia, Raimundo Varela Freire Júnior se mudou para a capital baiana ainda criança. Cresceu no bairro de Periperi, no subúrbio de Salvador.

Antes da carreira profissional no rádio e na TV, trabalhou em uma fábrica de cimento no Centro Industrial de Aratu (CIA), foi diretor de um clube social na Cidade Baixa, taxista e jogador de futebol.

Varela trabalhou na TV Itapoan, afiliada da Record TV na Bahia, e na Bandeirantes.

Brasileira de escola pública e bolsista na faculdade é aprovada para mestrado em 9 universidades no exterior: ‘sonho’

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Por g1 ES

Daniela Duarte e os pais em foto de 2019 | Foto: Arquivo pessoal

Estudante de escola pública e bolsista na faculdade, a advogada Daniela Duarte, de 26 anos, moradora de Boa Esperança, no interior do Espírito Santo, está bem perto de realizar seu sonho de estudar no exterior com a aprovação para o mestrado na área de políticas públicas em nove universidades dos Estados Unidos e na Europa.

Formada em Direito desde 2019, ela é pós-graduada em Direito de Família e Direito Previdenciário, e disse ao g1 que começou a se inscrever em dez universidades do exterior em abril de 2022 e ficou surpresa ao receber o primeiro retorno positivo já em fevereiro deste ano.

“Sempre tive o sonho de estudar fora, mas sempre pareceu algo inalcançável, especialmente por morar em uma cidade pequena do interior. No ano passado, resolvi tirar esse sonho do papel e me candidatar para fazer o mestrado em políticas públicas porque sempre fui muito ligada às pautas raciais. Ao todo, me candidatei em dez universidades com esperança de ser aceita em pelo menos uma e tive uma surpresa muito grande de ter sido aceita em nove universidades”, contou Daniela.

Ao final do processo, a capixaba foi selecionada pela University of Maryland, Pennsylvania State University, George Washington University, Northeastern University, University of Minnesota, University of Miami e Pepperdine University, todas nos Estados Unidos. Na Europa, ela foi selecionada pela King’s College London, no Reino Unido, e Hertie School, na Alemanha.

Daniela Duarte, de 26 anos, também foi aprovada em mestrado na University of Maryland, nos EUA | Foto: Arquivo pessoal

Depois de pensar nas opções, Daniela decidiu cursar o mestrado na University of Maryland, localizada nos arredores de Washington, capital dos EUA.

“Estou com as expectativas muito altas e muito animada também para todas as experiências que sei que posso viver porque vai ser a primeira vez que eu vou morar fora e estar nos Estados Unidos também. A universidade é muito diversa e vou ter contato com pessoas de países diferentes, tem várias oportunidades de estágio. Então, sei que eu vou crescer muito e vai ter muitos desafios também, mas faz parte. Estou animada pra viver muito e muito intensamente essa experiência”, disse Daniela.

Apoio da família

A futura mestra também destacou a importância dos pais, o comerciante Daniel Abelar Duarte, de 60 anos, e a professora aposentada, Maria do Carmo Gava Duarte, de 60 anos, além do irmão, o administrador Danilo Gava Duarte, de 30 anos, que sempre a apoiaram e incentivaram e agora estão muito orgulhosos da sua conquista.

“Ficaram muito felizes, muito orgulhosos e têm me dado muito apoio desde o momento que eu comecei a participar desse processo, que foi muito, muito difícil, muitos desafios até os momentos das aprovações”, disse Daniela.

A professora Maria do Carmo disse que desde criança Daniela era estudiosa e está ansiosa e muito feliz pela filha, mesmo sabendo que ela vai ficar longe de casa por cerca de dois anos, tempo de duração do curso.

“Desde pequena ela sempre foi muito dedicada e sempre tirou boas notas. Estou muito ansiosa e feliz. Esperando em Deus que dê tudo certo, especialmente porque sei o quanto essa conquista é importante para ela e o quanto ela lutou e se dedicou para chegar lá”, disse a mãe de Daniela.

Daniela Duarte, os pais e o irmão | Foto: Arquivo pessoal

Seleção rigorosa

Daniela contou que o processo seletivo para ingresso nas universidades foi rigoroso.

“Tem bastante coisa que precisava ser enviada. Tive que escrever uma carta de motivação para cada universidade contando um pouquinho sobre a minha história, sobre a minha motivação para estudar fora, um pouquinho sobre os meus planos futuros”.

Seus professores e mentores também tiveram que escrever cartas de recomendação e enviaram diretamente para as universidades.

“Também tive que traduzir todos os meus documentos relacionados à universidade, como diploma e histórico, e tive que fazer prova de proficiência em inglês. Então, foram muitos documentos e muitas etapas”, contou Daniela.

Como a bolsa é parcial, a advogada tem contado com ajuda de amigos e familiares para custear a viagem e se manter na cidade durante todo o período de estudos. A advogada também organizou uma mobilização pela internet.

Além de aprender muito, ela espera também servir de inspiração para outras pessoas.

“Acredito que minha história pode inspirar e ajudar outras pessoas de alguma forma porque, às vezes, a gente precisa enxergar alguém que tem uma história parecida e um sonho parecido com o nosso para, de fato, pensar que é possível para nós também. Então, alguém que vem de uma cidade pequena e que tem esse sonho de estudar fora e que acha que isso é inalcançável, espero que veja a minha história e pense que sim, é possível”, disse Daniela.



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