Os bancários rejeitaram a  proposta apresentada nesta quinta-feira (5)pela Fenaban ao Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, é de apenas reajuste de 6,1% (reposição da inflação prevista) sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas de caráter salarial. Indagados pelos representantes dos bancários se essa era a última proposta, os negociadores da Fenaban responderam que “é a proposta final, pra fechar acordo”, e que não há mais como avançar porque a categoria bancária já tem a melhor Convenção Coletiva do país.

O Comando Nacional rejeitou a proposta já na mesa de negociação e aprovou um calendário de luta que aponta para a realização de assembleias na próxima quinta-feira, dia 12, em todo país para aprovar greve a partir do dia 19, se até lá os bancos não apresentarem uma nova proposta que contemple as expectativas da categoria.

“A proposta dos bancos é uma provocação, um total desrespeito aos bancários, partindo de um segmento que continua batendo recordes de lucro e de rentabilidade”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “A proposta não tem aumento real, nem valorização do piso e nenhuma resposta para nossas reivindicações sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades. Isso é inadmissível.”

“Só uma forte mobilização da categoria em todo o país fará os bancos melhorarem a proposta”, acrescenta Carlos Cordeiro.

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