‘Dia de reafirmarmos a democracia’, diz Lula sobre 50 anos do golpe de Pinochet no Chile
Por g1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em uma rede social que esta segunda-feira (11), data que marca os 50 anos do golpe militar no Chile, é um dia para ‘reafirmarmos a democracia como valor essencial para os seres humanos’.
Em 11 de setembro de 1973, os militares chilenos deram um golpe que encerrou o governo do então presidente Salvador Allende.
“Mais do que recordar os 50 anos do golpe militar no Chile e da morte do Salvador Allende, hoje é dia de reafirmarmos a democracia como valor essencial para os seres humanos. Que sem ela desaparece aquilo que nos faz humanos”, publicou Lula.
Político de esquerda, Allende foi eleito presidente e morreu no Palácio de La Moneda, sede do governo do Chile, que foi bombardeado pelos militares. O golpe teve apoio dos Estados Unidos, e o regime autoritário que se instaurou foi reconhecido pelo Brasil, que à época também vivia uma ditadura.
O golpe no Chile levou ao poder o general Augusto Pinochet, que governou o país de 1973 a 1990. O ditador, que morreu em 2006, aos 91 anos, liderou um regime que implementou reformas liberais na economia e que perseguiu, torturou e matou adversários políticos.
Lula registrou nas redes sociais que os países da América do Sul passaram por governos autoritários, mas que a democracia foi reestabelecida na região.
Sem citar a invasão das sedes dos Três Poderes no último dia 8 de janeiro no Brasil, Lula afirmou que é preciso “repudiar” tentativas de golpe.
“Hoje é dia de celebrar a democracia, homenagear Allende e repudiar qualquer tentativa de golpe – no Chile, no Brasil, na América do Sul, no mundo”, escreveu Lula.