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Foto: Marcelo Camargo / ABr

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) já mostra certa resignação com o provável resultado do processo de impeachment, que tem previsão de ser concluído no final de agosto. Ao ser questionada pela Folha de S. Paulo se voltaria a ser presidente, ela respondeu: “Mesmo se pudesse — e eu não poderia ser reeleita pela segunda vez — não voltaria para ficar”. Em uma carta aberta ao Senado, Dilma deve defender a realização de um plebiscito para a realização de novas eleições presidenciais – que segundo ela seria defendido mesmo se ela voltasse ao cargo. Para a petista, só um novo presidente unificaria a nação, missão que não poderia ser cumprida pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) por não ter um governo “legítimo”. Dilma chegou até a enviar uma carta ao papa Francisco, pedindo que ele desse um testemunho público de apoio a ela. A presidente já foi sondada por editoras interessadas em publicar um livro sobre os bastidores do processo de impeachment quando ela deixar o Palácio da Alvorada. Aliados defendem que a publicação, escrita em primeira pessoa, seria “um livro sobre a primeira mulher eleita presidente do Brasil e a primeira mulher a ser sacada do poder”.

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