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Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, divulgou na tarde desta quinta-feira (20) uma nota à imprensa sobre a denúncia apresentada contra ele, ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. De acordo com a Agência Câmara, Cunha reafirmou sua inocência, refutou o que classificou como “ilações” de Janot, garantiu que continuará realizando o seu trabalho como presidente da Câmara com lisura e independência e manifestou confiança na isenção e imparcialidade do STF. Cunha argumentou que, por não ter participado de nenhum “acordão” com o governo, foi escolhido para ser investigado e denunciado, numa tentativa, segundo ele, de ”calar e retaliar” a sua atuação política.Disse estranhar o fato de nenhum detentor de foro privilegiado membro do PT ou do governo ter sido denunciado, já que, de acordo com ele, a “série de escândalos” investigados pela Lava Jato “foi patrocinada pelo PT e seu governo” e “não seria possível retirar do colo deles, e tampouco colocar no colo de quem sempre contestou o PT, os inúmeros ilícitos praticados na Petrobras”. Para o presidente da Câmara, é estranho o fato de a denúncia ter sido divulgada no mesmo momento em que manifestações vinculadas ao PT têm, dentre os seus objetivos, o de atacá-lo. Ele ressaltou que respeita o Ministério Público e não confunde o trabalho sério da instituição com o “trabalho de exceção” do procurador-geral.

Leia a íntegra da nota à imprensa

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