Agência Estado
TW-Combustiveis-20151203-4

Foto:Tony Winston/Agência Brasília

A equipe econômica do governo interino de Michel Temer vê a elevação da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis como a melhor alternativa para cobrir o rombo nas contas de 2017. Várias possibilidades de alta em tributos estão em discussão, mas a Cide é considerada a mais viável de ser incluída nas previsões de receitas para a definição da meta fiscal do ano que vem. A estimativa é de que um aumento na alíquota da Cide pode acrescer de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões na receita federal. Além dela, o governo também flerta com alterações no Imposto de Renda (IR), ainda não especificadas. As prospecções vêm à tona um dia antes de o governo interino anunciar o valor da meta de déficit fiscal, que ainda não está em acordo. Alguns ministros de Temer defendem manter o valor do resultado fiscal deste ano em R$ 170 bilhões negativos, conforme anunciado anteriormente. No entanto, a equipe do Ministério da Fazenda avalia reduzir o rombo, por meio da alta dos tributos, e chegar a um déficit entre R$ 140 bilhões e R$ 150 bilhões.

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