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João Santana com a mulher Monica Moura | Foto: Vagner Rosário/VEJA.com

O ex-marqueteiro do PT João Santana e sua esposa e sócia Mônica Moura assinaram o termo de confidencialdiade com a Procuradoria-Geral da República (PGR), para dar início ao processo formal de delação premiada. O casal está preso em Curitiba desde fevereiro. De acordo com O Globo, a colaboração está sendo negociada, então ambos ainda não disseram qualquer coisa aos investigadores. Nesta quinta-feira (21), o casal se encontrará com o juiz Sergio Moro, para serem interrogados na ação penal em que respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, após receberem US$ 4,5 milhões (R$ 14,6 milhões) em 2013 e 2014 do representante do estaleiro Keppel Fels no Brasil e fornecedor da Petrobras, Zwi Skornick. Os recursos teriam sido usados para financiar a campanha à reeleição da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). O casal poderá apresentar esclarecimentos a Moro e também pedir para ficar em silêncio, se alguma pergunta estiver relacionada ao tema de acordo em negociação. No único depoimento formal prestado até agora, a empresária Mônica Moura afirmou que os pagamentos estavam relacionados a contratos do estaleiro Keppel em Angola, país onde o casal também prestou serviços. 

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