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Feminicídio cresce na Bahia e segue tendência nacional

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Foto: Reprodução/Pixabay

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Em 2019, a Bahia registrou 101 casos de feminicídio, 25 a mais do que no ano anterior. Em números absolutos, o estado é um dos que teve maior aumento. Seguem essa mesma linha São Paulo (182), Minas Gerais (136), e Rio Grande do Sul (100). Os dados constam em um levantamento da Folha de S. Paulo, que verificou o aumento do feminicídio como tendência nacional. Dados de 2019 mostram que a estatística do feminicídio trilhou a contramão dos demais crimes violentos e cresceu 7,2% no país, com expansão expressiva em alguns estados. Conforme apuração do jornal, que consultou as 27 unidades da federação, 1.310 mulheres foram vítimas de violência doméstica ou por sua condição de gênero em 2019. Em 2018 haviam sido 1.222. No relato das agressões constam espancamento, estrangulamento, uso de machado, pedra, pau, martelo, foice, canivete, marreta, tesoura, facão, enxada, barra de ferro, garfo, chave de fenda, bastão de beisebol, armas de fogo, mas, em especial, facas. O feminicídio virou qualificador do homicídio em 2015, elevando a punição de 6 a 20 anos para 12 a 30 anos. Os números mostram que em 2019 houve aumento de mais de 30% nos registros em São Paulo, Santa Catarina, Alagoas, Bahia, Roraima, Amazonas e Amapá. Só na região Norte houve recuo. Em números absolutos, São Paulo (182), Minas Gerais (136), Bahia (101) e Rio Grande do Sul (100) registraram o maior número de casos.

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comentário(s)

1 resposta para “Feminicídio cresce na Bahia e segue tendência nacional”

  • JOSÉ PLÍNIO DE OLIVEIRA says:

    Na proporção em que os índices de violência contra as mulheres aumentam de forma assustadora na Bahia, as políticas públicas de proteção e valorização da Feminilidade regridem. Muitas da mulheres vítimas de feminicídios que buscaram proteção da Lei foram postergadas. Há casos relatados pelas mídias de que mulheres ameaçadas que registraram BOs e buscaram proteção da Lei; não obstante continuaram a ser ameaçadas pelos algozes e foram mortas. Parece que persiste uma Cultura de violência contra a mulher, salvo melhor juízo. Por outro lado, as linguagens pulverizadas pela Indústria Cultural – patrocinada pelo Estado de Direito – incitam a violência contra a mulher, vulgarizando a sexualidade feminina, vilipendiando-a e expondo-a à execração perversa e pervertida. O corpo da mulher, o sexo da mulher tem sido a matéria prima deplorável para o fortalecimento da Indústria Cultural; infelizmente daí para o feminicídio é um pulo.

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