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Por TV Globo e G1

Gilmar Mendes na sessão do Supremo Tribunal Federal desta terça-feira (19) (Foto: Carlos Moura/STF

Foto: Carlos Moura/STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) mandou soltar o doleiro Chaaya Moghrabi, investigado pela Lava-Jato e preso na manhã de sexta-feira (18) pela Polícia Federal, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro.

A decisão do ministro foi tomada no mesmo dia da prisão e atendeu ao pedido da defesa do doleiro.

Chaaya foi alvo de um mandado de prisão preventiva e de outro de busca e apreensão. Ele foi localizado em um condomínio de luxo em Angra dos Reis.

Segundo o MP, os mandados concedidos pela pela 7ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro, foram necessários porque, quando a operação Clãdestino foi realizada, em 10 de novembro, o cumprimento das medidas de busca e apreensão foi marcado por interferências dos investigados, bem como pela tentativa de ludibriar a atuação policial.

No pedido de soltura ao STF, a defesa do doleiro diz já ter refutado as suspeitas de que Chaaya não colaborou com as investigações e argumentou que ele integra grupo de risco da pandemia do novo coronavírus.

Ao determinar a liberação do doleiro, Gilmar Mendes afirma que os presídios do Rio estão notoriamente superlotados e que os crimes supostamente cometidos pelo doleiro não envolvem violência ou grave ameaça.

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