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Reunião aconteceu no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador | Foto: Manu Dias/GOVBA

O governador Rui Costa e o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, apresentaram, na manhã desta sexta-feira (20), um novo modelo de consórcios interfederativos – os financiamentos da saúde –, em reunião que contou com a presença de presidentes dos 31 consórcios públicos e cidades com unidades da Rede Estadual de Saúde, além de prefeitos de municípios baianos. De acordo com o governo, no modelo apresentado, os consórcios, que atualmente envolvem apenas municípios, terão a participação do Estado, passando a ficar responsáveis pela gestão regionalizada de serviços, como unidades de pronto atendimento, laboratórios regionais e, eventualmente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), e hospitais municipais.

Segundo o governo, a meta é construir 28 policlínicas com até 13 especialidades, 32 serviços e equipamentos – a exemplo de tomógrafos e de ressonância magnética – para rastreamento de câncer de mama e outros exames. “Nosso objetivo é que as pessoas não precisem viajar 600, 800 quilômetros para chegar à capital e fazer seus exames, mas realizar nas regiões do estado”, ressaltou Rui.

Segundo o governador, após a discussão com os gestores municipais e a regulamentação dos consórcios, a expectativa é iniciar as obras de dez policlínicas em dez polos regionais ainda este ano. A proposta é que o Estado seja o responsável pela construção e aquisição dos equipamentos das unidades, além de cofinanciar até 40% da manutenção, enquanto os municípios consorciados irão ratear o restante. Entre as vantagens apontadas para os municípios baianos, o governo defende a redução de custos operacionais com transporte de pacientes, captação de recursos públicos e ganho de escala na aquisição de medicamentos.

Redação Notícias de Santaluz

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