greve-banco

Greve já dura 16 dias e já é a maior desde 2004, segundo o Sindicato dos Bancários da Bahia | Foto: Divulgação

“O índice oferecido continua sem repor a inflação, sem dúvidas um prejuízo aos bancários que terão perda do poder aquisitivo. Assim, a greve continua. A Fenaban tem de melhorar muito a proposta”, declarou o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, nesta terça-feira (20), após a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) oferecer reajuste salarial de 7,5%. Segundo o sindicato, o índice oferecido está muito longe do reivindicado pela categoria, que pede reajuste de 16%, e também não repõe a inflação, em 9,88%. Vasconcelos ressalta que a proposta rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários é incompatível com os lucros obtidos pelos bancos. Com isso, a greve nacional que já dura 16 dias, com a paralisação de mais de 12 mil agências em todo o país, 1.076 somente na Bahia, ainda não tem prazo para terminar. A greve já é a maior desde 2004. A categoria também reivindica o fim das demissões, ampliação do quadro de funcionários, melhores condições de trabalho, fim das metas, e investimento em segurança. Uma nova rodada de negociação com a Fenaban deve acontecer na manhã desta quarta-feira (21), em São Paulo.

Redação Notícias de Santaluz

Deixo o seu comentário

comentário(s)