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Hospital Geral do Estado é referência em tratamento de queimados na Bahia | Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Do último sábado até a manhã desta terça-feira (20 a 23), o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Geral do Estado (HGE), localizado em Salvador, registrou 11 casos de pacientes feridos por explosão de bombas juninas e dois outros por fogos de artifício, segundo balanço da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O diretor do HGE – referência em tratamento de queimaduras -, médico André Luciano Andrade, no entanto, alerta que o número tende a crescer. “Levando em consideração os anos anteriores, a gente percebe que a maior procura [por atendimento] ocorre após o encerramento da festa. Enquanto os festejos acontecem, as pessoas usam paliativos e não procuram [assistência] médica. O resultado é a complicação do ferimento”. Diante disso, o HGE ressalta a importância de cuidados na hora da diversão junina, a exemplo da compra de fogos em locais autorizados. Outros procedimentos são obedecer às orientações do fabricante, contidas na embalagem, e nunca deixar criança soltar fogos sozinha. Entre os dias 22 e 24 de junho de 2014, o Hospital Geral do Estado atendeu 41 pessoas, das quais 29 por queimaduras diversas, incluindo fogos de artifício, e 12 causadas por explosão de bomba. No ano anterior, a unidade registrou 45 atendimentos a vitimas – 19 por queimaduras diversas e 26 por explosão de bomba. De acordo com André Luciano Andrade, a Bahia possui diversas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) capacitadas para atender ocorrências de lesões consideradas leves. “Em casos mais graves, onde a vítima tenha [mais] de 20% do corpo queimado, os hospitais gerais de Salvador e de Santo Antônio de Jesus são a melhor escolha [para] o atendimento”. Segundo o coordenador do CTQ, Carlos Briglia, os primeiros cuidados são importantes para evitar maiores danos aos pacientes. “Em caso de queimadura, não devem ser usadas pomadas nem soluções caseiras”. A região afetada precisa ser lavada com água corrente e depois protegida por uma compressa úmida. “Em seguida, o paciente deve buscar atendimento em uma unidade de saúde”, orienta o diretor do CTQ.

Redação Notícias de Santaluz

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