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Por France Presse

Foto: Pixabay

O Japão executou nesta terça-feira (21) três presos que estavam no corredor da morte, as primeiras penas capitais aplicadas no país desde dezembro de 2019 e as primeiras do governo do primeiro-ministro Fumio Kishida, que assumiu o poder em outubro. Com mais de 100 condenados a penas de morte aguardando para serem executados, o Japão é um dos poucos países desenvolvidos que ainda aplica a pena capital – uma medida que tem amplo apoio da opinião pública, apesar das críticas dos grupos de defesa dos direitos humanos. Um dos executados foi Yasutaka Fujishiro, de 65 anos, segundo uma porta-voz do Ministério da Justiça. Ele matou com um martelo e uma faca uma tia de 80 anos, dois primos e outras quatro pessoas em 2004. Os outros dois executados foram Tomoaki Taknezawa, de 54 anos, e seu cúmplice Mitsunori Onogawa, de 44, acusados de matar duas pessoas em uma sala de jogos recreativos em 2003. No Japão, as penas são aplicadas muitos anos após a sentença – e sempre por enforcamento. Os condenados à morte só recebem a notícia que serão enforcados poucas horas antes da aplicação da pena.

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