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Júnior do Max deu declaração após o governador comentar que acha difícil ele se juntar a Joélcio Martins | Foto: Reprodução/Calila Notícias

No meio político apesar da grande rivalidade entre líderes em cada município, estados e país, a cada pleito é possível encontrar no mesmo palanque algo que parecia impossível, o caso mais recente envolveu Lula (PT) e Geraldo Alckmin (ex-PSDB), que se confrontaram no Brasil e em importantes estados como São Paulo e Minas Gerais, mas se uniram em 2022 e se elegeram presidente e vice.

No município de Santaluz, rivalidade semelhante aconteceu entre Júnior do Max (PSD) e Joélcio Martins (MDB), que se confrontam desde o ano 2000. De lá para cá, somente em 2020 não houve disputa direta entre os dois grupos liderados por eles, mas Joélcio estava no palanque do então candidato Arismário Barbosa (Avante), que foi eleito. Entretanto, o líder do MDB rompeu com o atual prefeito e nas eleições para governador e presidente Junior e Joélcio já comungaram as mesmas ideias no apoio a Lula e Jerônimo, onde já foi criada a expectativa da união de ambos na eleição municipal de 2024.

No último domingo (10), o governador Jerônimo Rodrigues esteve em Itatiaia, distrito de São José do Jacuípe, e fez um comentário sobre as eleições do ano que vem, dizendo que pretende manter suas bases de vereadores e vereadoras, aumentar a quantidade com a eleição de novos nomes e trazer de volta àqueles que têm experiência, que já dirigiram municípios. Ele citou Júnior do Max e Joélcio, ex-prefeitos de Santaluz, e reconheceu que tem a dificuldade de juntar os dois no mesmo palanque por conhecer a história de rivalidade.

Após o ato, almoçando com o governador, Júnior disse que tem conversado com o presidente do diretório do PT no município, Zé Hamilton, e do PCdoB, Zé Paulo, e que a união entre PSD e MDB pode não ser impossível. Junior disse reconhecer as divergências de ideias entre ele e Joélcio, mas que assim como o MDB tem outros nomes, o PSD também tem e que já estão sendo inclusive trabalhados.

“Tanto eu quanto Quitéria abrimos mão de uma candidatura própria para outro nome, desde que seja filiado ao PSD”, ressaltou o líder político.

Ainda durante o almoço com o governador, Junior do Max destacou que o PSD de Santaluz conta atualmente com cinco vereadores leais de mandatos, seis suplentes que tiveram aproximadamente 500 votos cada, além de outros tantos com votação menores, bem como novas lideranças que chegam ou continuam para fazer parte do projeto para 2024.

Júnior disse também que a principal razão do rompimento com Marcinho Oliveira (União Brasil), a época vice de Quitéria e hoje deputado estadual, foi por conta do apoio do então aliado a ACM Neto, mas que ambos se respeitam.

Junior concluiu dizendo que “se não houver um consenso e for do desejo do governador, ele pode escolher um nome neutro para o PSD que terá o meu apoio e o da ex-prefeita Quitéria”.

As informações são do Calila Notícias

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