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Por G1

Foto: Alan Santos/PR

Foto: Alan Santos/PR

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta terça-feira (17) que os órgãos de controle do país agem politicamente e atrapalham a articulação política do governo no Congresso. De acordo com Barros, o problema acontece porque Ministério Público (MP), Tribunal de Contas da União (TCU), Poder Judiciário e Controladoria Geral da União (CGU) contestam atos “sem fundamento” e impedem a liberação de verbas pelo governo para que deputados apliquem em suas bases eleitorais. “Há um ativismo político desses órgãos. E eles, quando percebem uma decisão que não vai ao encontro de seu ideal, eles a contestam, mesmo sem fundamento e sem razão. Causam enorme dano, enorme prejuízo, atrasam entrega dos benefícios que a sociedade precisa receber e nunca são punidos por isso”, afirmou. Barros disse que uma das principais dificuldades da articulação política no momento está ligada ao “apagão das canetas”. Segundo ele, a “atuação predatória” dos órgãos de controle constrange funcionários públicos e atrasam a entrega de benefícios à sociedade. “A gente inicia um processo de compra, uma licitação de uma obra, e se passam anos até que se consiga entregar aquele benefício, muitas vezes passa o mandato daquele parlamentar”, disse o líder do governo na Câmara. Barros ressaltou ainda que os responsáveis pelos órgãos de controle cometem “erros crassos” e nunca respondem judicialmente por isso. “São os inimputáveis que nós infelizmente temos assistido aqui no nosso país”, acrescentou.

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