Entidades médicas contrárias ao Mais Médicos informaram que foi enviada à Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma carta de repúdio por acreditar que o programa impõe “trabalho escravo” para os profissionais. A ideia é chamar a atenção para a queixa dos brasileiros que, segundo o vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Jorge Curi, estariam à mercê de um contrato de trabalho que vai de encontro às leis do país. “Esse contrato não cumpre os pressupostos trabalhistas no Brasil, seja CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] ou outro qualquer”, disse em contato com o Bahia Notícias nesta segunda-feira (12). Ele ainda vê com desconfiança a contratação de médicos estrangeiros, principalmente a respeito dos profissionais cubanos. “O pagamento [aos cubanos] seria feito primeiro para o governo de Cuba, o que seria uma importação de trabalho precarizado”, sugeriu o médico.

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