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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco | Foto: Rithyele Dantas/MIR

A ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no domingo (19) para o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda (20).

“O Brasil é um país diverso, e nos orgulhamos das nossas diferenças. Mas essas diferenças não podem significar desigualdade de oportunidades e direitos”, disse a ministra.

De acordo com o g1, Anielle defendeu que a população negra tenha acesso a direitos básicos, como educação, e que possa realizar sonhos de vida.

“Temos o mesmo direito de viver com dignidade. De ter acesso à educação – da creche à universidade – saúde, emprego, salário justo, segurança, moradia digna e alimentação de qualidade. Temos – todas e todos – o direito de sonhar, e de realizar nossos sonhos”, continuou Anielle em seu pronunciamento.

“O povo brasileiro e os movimentos negros sempre lutaram pela conquista desses direitos. Nossa Constituição é a maior representação da busca por igualdade, justiça, liberdade e democracia”, completou.

Nesta segunda-feira, Anielle afirmou à CNN que a reparação histórica com os negros está em curso, mas que é preciso avançar.

“Quando a gente fala dessa dívida, é cuidar do agora. Eu acho que a reparação [histórica] está em curso, mas temos muito para avançar. Acho que a gente tem dado passos num caminho para que as pessoas entendam de uma vez por todas que racismo é crime, que pessoas negras estão preparadas e habilitadas para estarem em todos os lugares de poder de decisão. E a gente vai seguir avançando, sem retroceder.”

“Ainda temos pessoas que não se sensibilizam quando um jovem negro é assassinado, quando um jovem quilombola é morto, quando acontece o crime de racismo. É por isso que a gente precisa pensar e falar dentro do nosso eixo de memória e reparação, dentro da recriação e restruturação do ministério da Igualdade Racial, mas pensar ações concretas”, disse a ministra.

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