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Agência bancária ficou completamente destruída.

* Atualizado em 14.09.2013 – 16:20

Um grupo fortemente armado invadiu e rendeu toda a Polícia Civil e Militar do município de Oliveira dos Brejinhos, localizado a 590 km de Salvador. De acordo com informações do escrivão da delegacia local, cerca de vinte homens chegaram à cidade na madrugada deste sábado (14), por volta das 2h, em pelo menos três carros e outras quatro motocicletas.

Em uma ação orquestrada, eles se dividiram em três grupos com o objetivo de controlar a polícia da cidade e ao mesmo tempo explodir uma agência do banco do Brasil, que fica na praça da Bandeira, no centro da cidade, para roubar o dinheiro do cofre. Enquanto alguns realizavam a detonação da unidade bancária, que ficou completamente destruída, outros foram até à delegacia e à unidade da Polícia Militar.

Eles então começaram a atirar e crivaram toda a fachada dos edifícios, que são vizinhos, para impedir que os policiais saíssem e atrapalhassem a ação criminosa. Outros homens também foram enviados para a residência de policiais militares para ficar de guarda na frente de suas residências e intimidá-los.

Fachada de delegacia foi crivada de balas.

Depois de efetuar a explosão e o roubo, eles fugiram da cidade. Na saída, eles destruíram um dos carros utilizados na ação, um veículo Toyota Corolla, que foi incendiado. Um VW Gol e um Fiat Strada foram identificados pela polícia durante a ação e ainda não foram encontrados. Acredita-se que os criminosos tenham queimado o carro e trocado de veículo para dificultar o trabalho dos policiais responsáveis por persegui-los.

Pela manhã, a polícia recolheu diversas cápsulas de fuzil e de revólveres que foram disparadas contra a delegacia e a unidade da PM. Em relação ao banco, contudo, a Polícia Civil afirma que não sabe precisar quanto foi roubado porque o local está isolado e aguarda perícia.

A ação dos criminosos foi presenciada até mesmo pelo prefeito do município, Cleriston Pereira (PP), que descreveu ao Brumado Notícias um cenário de muita tensão na cidade: “Estamos apavorados, muito amedrontados! Meu filho de sete anos até pediu para que eu vendesse a nossa casa e a gente mudasse de cidade”, afirmou. (Correio)

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