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Foto: Tácio Moreira/Metropress

Essa é uma semana decisiva no cenário político brasileiro. Ainda nesta segunda-feira (11), a comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) vota o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à continuidade do processo de afastamento. Após a análise no colegiado, o caso vai ao plenário da Câmara dos Deputados. O senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, disse, em entrevista à Rádio Metrópole,que não acredita numa votação suficiente para tirar a presidente do cargo e ainda exaltou os trabalhos do governo federal, principalmente para a Bahia.  “Não acho que vão ter todos os votos, e ainda tem quatro ministros no governo. Na Bahia, eu to na oposição há muito tempo. Na Câmara é imprevisível, ninguém sabe se passa. São 291 já a favor e 115 contra. Os outros estão indecisos”, disse o senador. Otto Alencar ainda criticou o recesso do Congresso Nacional em dezembro  do ano passado que fez com que adiasse a análise do Impeachment. “Não pode quem tem responsabilidade entrar em recesso. Um erro, uma negligência com o Brasil. Tinha que decidir isso logo. Não pode ficar o Brasil sangrando. Um homem [Cunha] com 22 processos e o Conselho de Ética está há quatro meses sem julgar e ele obstruindo. Não tem nem comissão, não acontece nada. O Superior Tribunal Federal (STF) cometeu um erro enorme, e o povo não pode pagar essa conta enquanto não sabe quem sai e quem fica. Fui contra entrar em recesso desde o ano passado. Era caso de cirurgia, não era pra pedir exames. Imagina: chegamos no Senado, abre o processo, a presidente é afastada, Temer assume, mas leva seis meses pra resolver”, avaliou o senador. 

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