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Acabe com a dengue


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Homem é esfaqueado após se desentender com outro que desrespeitou a sua mulher em Santaluz

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Homem é esfaqueado após se desentender com outro que desrespeitou a sua mulher em Santaluz | Foto: ToyMavic

Um homem de 39 anos foi esfaqueado em Santaluz, na região sisaleira da Bahia, na tarde de domingo (17). De acordo com informações da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, a vítima estava em um local quando se desentendeu com outro homem que teria desrespeitado sua esposa. Após o desentendimento, conforme relatado pela PM, o casal retornou para casa, que fica próxima ao local onde estavam, mas ao chegar na residência, o homem foi surpreendido e confrontado pelo suspeito, que o esfaqueou pelo menos duas vezes no tórax. A vítima foi socorrida e levada para o hospital da cidade, onde seu estado de saúde é considerado delicado, porém estável. Não há informações atualizadas sobre seu quadro clínico. Após o crime, segundo a PM, o suspeito fugiu em uma moto e ainda não foi localizado. A Polícia Civil deve investigar o caso.

Notícias de Santaluz

Em meio a queda na popularidade, Lula diz a ministros que governo vai ‘ter que fazer muito mais’

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Por g1

Vice-presidente, Geraldo Alckmin, presidente Lula, e ministro da Casa Civil, Rui Costa, na primeira reunião ministerial de 2024 | Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na manhã desta segunda-feira (18), na primeira reunião ministerial ampla de 2024, que as medidas tomadas pelo governo até agora são “apenas o início”, e que a equipe ainda tem que fazer “muito mais”.

O encontro ocorreu no Palácio do Planalto, e foi convocado em meio à divulgação de pesquisas de avaliação do terceiro mandato de Lula, que apontaram queda na aprovação do petista.

“Todo mundo sabe também que ainda falta muito para gente fazer. Por mais que a gente tenha recuperado Farmácia Popular, Mais Médicos, por mais que a gente tenha feito clínica, a gente ainda tem muito para fazer em todas as áreas. E muito não é nada estranho. É tudo aquilo que nós nos comprometemos a fazer durante a disputa eleitoral”, disse.

“Nós já gastamos um ano e três meses do nosso mandato. E vocês percebem o quão pouco nós fizemos e, ao mesmo tempo, o quão muito nós fizemos”, continuou.

“Isso tudo que nós fizemos é apenas o início, mas isso não basta. Nós vamos ter que fazer muito mais, porque o Brasil estava totalmente abandonado”, continuou.

Fazendo referência à percepção popular sobre o governo, refletida nas pesquisas de avaliação, Lula afirmou que “se as pessoas não falam bem da gente ou bem das coisas que a gente fez, nós é que temos que falar”, afirmou.

O petista também disse que, às vezes, cortes de recursos são necessários, mas que o governo terá que fazer um “trabalho imenso” para repor verbas e avançar nos projetos.

“Muitas vezes tem a necessidade de estar cortando, mas nós vamos ter que fazer um trabalho imenso para repor, porque sem dinheiro, os ministérios não funcionam. E nós precisamos garantir que os ministérios funcionem”, disse.

Aprovação em queda

Levantamento da Quaest indicou que o governo de Lula é avaliado negativamente por 34% dos entrevistados. Em dezembro, o índice era de 29%. A avaliação positiva, registrada pela pesquisa em fevereiro, oscilou dentro da margem de erro (2,2 pontos para mais ou para menos) e saiu de 36% para 35%.

Pesquisa divulgada pelo Ipec também apontou queda na análise positiva do petista. 33% dos entrevistados avaliaram, no início de março, que o governo de Lula era ótimo ou bom. Em dezembro, eram 38%. A queda superou a margem de erro, que é de 2 pontos para mais ou para menos.

Segundo o blog do Valdo Cruz no g1, a reunião ministerial também aborda estratégias para reduzir a desaprovação do petista.

A avaliação entre assessores do presidente é de que Lula tem errado ao não fazer acenos a eleitores de centro e conservadores. Declarações a respeito da guerra em Gaza, das eleições venezuelanas e na área da segurança são apontadas como fatores para a queda de popularidade.

Na última sexta (15), o presidente afirmou ter “consciência” de que as pesquisas indicam que ele estava “aquém do que o povo esperava”. Em discurso no Rio Grande do Sul, ele disse que estava “tudo bem” com a queda nos índices.

“A imprensa me perguntou: ‘O Lula perdeu popularidade’. E eu falei: ‘Tudo bem’. É porque eu estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse, eu não estou cumprindo aquilo que prometi. E eu tenho consciência que não estou cumprindo.”

Lula declarou, ainda, que o governo começará a colher neste ano resultado de programas lançados em 2023.

“É esse ano que a gente começa o que a gente plantou o ano [de 2023] inteiro. Esse ano que a gente vai começar a colher tudo o que nós prometemos fazer”, disse.

Qual o segredo da longevidade? Mulher de 119 anos será estudada por pesquisadores da USP

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Por g1

Moradora de Itaperuna (RJ), de 119 anos, pode ser uma das mulheres mais velhas do mundo | Foto: Lilia Bustilho

Qual o segredo da longevidade? Essa é a pergunta que pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-tronco da Universidade de São Paulo (USP) buscam responder ao tentar conhecer melhor quem é a moradora de 119 anos de Itaperuna, no Noroeste do Estado do Rio.

Dona Deolira Glicéria Pedro da Silva nasceu em 1905 em Porciúncula, também no Noroeste do estado, mas há quase dois anos mora em Itaperuna. Ela completou 119 anos em 10 de março e é considerada uma das mulheres mais velhas do mundo.

De acordo com o Guinness Book, o livro que registra os recordes, a pessoa mais velha do mundo fez 117 anos no dia 4 de março e vive em uma casa de repouso na Catalunha, na Espanha. Mas a família de Deolira acredita que ela bate o recorde da espanhola sendo a mais idosa do planeta.

“É difícil superar minha avó, viu? Ela era muito ativa em casa. Cuidava da casa, quintal, tratava dos porcos e das galinhas. Em relação à alimentação, ela só não come abacaxi porque tem alergia. Ela dá um banho na gente! Acho que a vó chega aos 130 anos e a gente vai embora”, disse a neta Doroteia Ferreira da Silva, que é uma das cuidadoras de dona Deolira.

A carteira de identidade revela o nascimento da idosa em 1905 | Foto: Lilia Bustilho

A contagem dos integrantes da família demora um pouco para ser feita, mas Doroteia garante que não tem erro. “A família é muito grande, a vó é a única irmã viva, os outros três irmãos já morreram. Ela tinha sete filhos, mas apenas três estão vivos. São 20 netos, 40 bisnetos e 37 tataranetos,” contabiliza a cuidadora.

De acordo com o médico geriatria Dr. Juair de Abreu Pereira, que acompanha a idosa há dois anos, as condições de saúde de Deolira são muito boas.

“Dona Deolira está interativa e lúcida. Está muito bem na avaliação geriátrica ampla, porém, por conta da idade avançada, não caminha e apresenta um pouco de perda auditiva”.

O médico ainda explica que a idosa não faz uso de medicamentos para qualquer comorbidade, como hipertensão ou diabetes. “Na minha avaliação ela está muito bem de saúde e sendo muito bem cuidada pela família. Deus abençoe, dona Deolira”, disse.

Segundo o médico, a família não sabia como tentar fazer o registro da quebra de recorde de pessoa mais velha do mundo no Guinness Book, mas disse que as provas necessárias já estão sendo enviadas para avaliação.

Locomoção

A idosa se locomove usando cadeira de rodas por conta de uma queda, segundo outra neta, Leida Ferreira da Silva, de 63 anos, ao g1.

“Minha vó usa cadeira de rodas porque caiu e fraturou a bacia, mas não precisou operar. Meu tio, na época, não deixou [realizar a operação]. A cadeira, inclusive, está bem velhinha”.

Estudo de pesquisadores da USP

O caso de dona Deolira chamou a atenção de um grupo de pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-tronco da USP. Em um laboratório da universidade, o sangue da idosa, que foi colhido em Itaperuna, será analisado.

As células serão estudadas e a longevidade será alvo de uma pesquisa coordenada pela doutora Mayana Zatz. O grupo conta com a doutoranda Monize Silva e o doutor e pós-doutorando Mateus Vidigal.

“O Genoma-USP tem estudado centenários brasileiros com o objetivo de analisar e entender a contribuição da genética na longevidade e qualidade de vida”, explicou o doutor Mateus Vidal, em entrevista ao g1 e à Inter TV.

Ele afirma que, segundo o último Censo, o Brasil conta com aproximadamente 37 mil centenários, o que representa 0,02% da nossa população, ou seja, “uma população extremamente rara”.

“Também temos estudado a longevidade excepcional, que são indivíduos com mais de 110 anos que tiveram sua idade validada por organizações internacionais. O caso de dona Deolira é uma raridade a ser estudado porque ela passa em, pelo menos, 50 anos da expectativa de vida do brasileiro, que é de cerca de 75 anos. Ela também passou por uma pandemia de Covid-19. Então, temos muito interesse em estudá-la por todas estas razões”, disse.

Doutora Mayana Zatz, professora da universidade, com o doutor e biólogo Mateus Vidigal e a doutoranda Monize Silva | Foto: Divulgação

Criança de 4 anos morre após ser atingida por caminhão desgovernado na Bahia

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Por g1 BA

Criança de 4 anos morre após ser atingida por caminhão desgovernado na Bahia | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma criança de 4 anos morreu após ser atingida por um caminhão desgovernado em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, no sábado (16). A menina, identificada como Catharina Guilherme da Silva, estava em uma bicicleta junto com o pai e a irmã quando o acidente aconteceu.

Segundo a Polícia Civil da região, o caminhão subia uma ladeira quando perdeu a força, voltou de ré e atingiu a bicicleta, que era conduzida pelo pai das crianças. Uma das meninas estava sentada no quadro da bicicleta e a outra na garupa.

Catharina Silva foi atingida pela carroceria do veículo e ficou bastante ferida. Ela foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Trancoso, mas não resistiu. Ainda não há informações sobre o sepultamento.

Ainda segundo a polícia, o motorista do caminhão teria ligado para o Centro Integrado de Comunicações (Cicom) para informar o ocorrido e se dirigido ao posto da Polícia Militar de Trancoso. No entanto, quando os militares chegaram no local, o condutor já havia saído.

O caminhão foi conduzido até o pátio Nordeste, onde se encontra à disposição das autoridades competentes.

Em menos de 3 meses, Brasil supera total de casos de dengue de 2023

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O Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, visto através de microscópio eletrônico na Fiocruz Pernambuco, no Recife | Foto: AP Photo/Felipe Dana

O Brasil passou de 1,6 milhão de casos (prováveis e confirmados) de dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta sexta-feira (16), o país registrou 1.684.781 casos nas primeiras dez semanas deste ano, superando a taxa total de 2023, 1.658.816.

Este é o segundo maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde de casos prováveis ocorreu em 2015, com 1.688.688.

No mesmo período do ano passado, em menos de 3 meses, o Brasil tinha 326.342 casos.

Além disso, até o momento, 513 mortes foram confirmadas desde janeiro e 903 seguem em investigação. Em 2023, foram 202 óbitos entre as semanas 01 e 10.

“O que é preocupante nesse número de casos é o impacto da dengue na saúde. A gente sabe que a dengue já é um problema de saúde pública, sem dúvida, mas quando a gente tem epidemias como essa, a gente sabe da sobrecarga que a doença causa no sistema de saúde, nos atendimentos”, diz Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês.

Kobayashi explica ainda que o aumento da dengue este ano está diretamente relacionado às mudanças climáticas.

Com estações do ano mal definidas e períodos chuvosos intercalados com altas temperaturas, as condições climáticas propiciam um ambiente favorável para a proliferação do mosquito vetor e a replicação do vírus.

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado recentemente no portal Scientific Reports da Nature inclusive corrobora essa tese.

Nele, pesquisadores explicam que aumento na ocorrência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor e secas cada vez mais comuns no nosso país, associado à urbanização incompleta e à degradação ambiental, está contribuindo para a expansão da dengue para o interior do Brasil.

Fora isso, a influência das mudanças climáticas é evidenciada pela propagação da doença para regiões anteriormente menos afetadas, como as regiões Sul e Centro-Oeste.

“A gente tem que montar estratégias para aumentar o atendimento da população, porque a dengue não é uma doença para ter uma alta taxa de letalidade. Só que para ela não ter essa alta taxa de mortalidade a gente precisa diagnosticar dengue, a gente precisa tratar dengue, identificar precocemente quando a doença está se tornando grave”, acrescenta.

O que devemos fazer

A dengue só acontece se houver a presença do mosquito Aedes aegypti. Essa é, praticamente, a única forma de transmissão da doença que causa repercussão na sociedade. Para evitar, então, não há muito segredo: precisamos acabar com os criadouros do mosquito. E o combate depende de todos, seja a sociedade em geral, governo e profissionais de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 75% dos criadouros do mosquito transmissor estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros). Esses criadouros permitem a proliferação da fêmea do mosquito Aedes aegypti (transmissora da dengue).

“O controle é vetorial, precisamos combater o mosquito. A população precisa ser educada, entender que a dengue é uma doença grave e devemos controlar o criadouro. Já os gestores precisam disponibilizar larvicidas, fumacê, distribuição de inseticidas”, diz Kleber Luz.

O infectologista e consultor da OMS lembra que a dengue mata pessoas absolutamente saudáveis e de qualquer idade. Por isso, ao apresentar os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, visto que a infecção pode evoluir rápido e o óbito pode vir no terceiro ou quarto dia.

Pesquisas acendem alerta em Lula e escancaram falhas de comunicação

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Imagem: Reprodução/Redes sociais

Divulgadas na semana passada, as pesquisas do Ipec que apontaram queda na aprovação e na avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenderam um alerta amarelo no governo. A avaliação é de Ana Flor, colunista do g1 e comentarista da GloboNews, em entrevista ao podcast O Assunto desta sexta-feira (15).

“As pesquisas que a gente viu, pesquisas importantes saindo na semana passada e que chacoalharam bastante governo. [Isso] Acendeu ali o botão amarelo, para não dizer vermelho, e preocupou muito presidente.”

Segundo Ana Flor, Lula tem feito uma série de conversas com ministros, que discutem como a comunicação em redes sociais tem sido um desafio no terceiro mandato de Lula.

“Na reunião de segunda-feira à noite, se discutiu muito como fazer a informação chegar hoje no público que interessa.”

“Então isso, para um governo que tem um problema lá na origem em se entender com redes sociais, com formas de comunicação diferentes daquelas dos governos Lula 1 e 2, isso é um desafio enorme e que não tem sido bem sucedido.”

“Para somar a isso, e não colocar toda a culpa só na área da comunicação do governo, os ministérios estão com uma dificuldade, ou por embate dentro do governo ou porque são ilhas muito isoladas, de fazer também essa comunicação chegar.”

Ex-comandante do Exército diz à Polícia Federal que Bolsonaro apresentou minuta de decreto golpista

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Por g1 e TV Globo

Ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes | Foto: Alan Santos/PR

O ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes confirmou à Polícia Federal que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou a ele e aos outros comandantes das Forças Armadas uma minuta de decreto para instaurar um estado de defesa no TSE e “apurar a conformidade e legalidade do processo eleitoral” de 2022.

Freire Gomes depôs à PF no dia 1º de março, na condição de testemunha, por mais de 7 horas. O teor do depoimento foi publicado pelo jornal O Globo nesta sexta.

A informação sobre a apresentação da minuta por Bolsonaro aos comandantes das Forças foi antecipada pela colunista Miriam Leitão, da Globo News no último dia 5.

Segundo o depoimento do general, o documento foi apresentado aos comandantes das Forças em uma reunião no Palácio da Alvorada em dezembro de 2022.

Freire Gomes disse à PF que o conteúdo era semelhante ao da minuta encontrada pela PF em janeiro de 2023 na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

Naquela oportunidade, o documento encontrado na residência do ex-ministro da Justiça previa a decretação de um “Estado de Defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral” e a criação de uma “Comissão de Regularidade Eleitoral”, comandada pelos militares e com o objetivo de “garantir a preservação ou o pronto restabelecimento da lisura e correção do processo eleitoral.”

Primeira reunião

O general disse à PF que uma versão do documento foi apresentada em uma primeira reunião entre Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada em 7 de dezembro de 2022.

Segundo Freire Gomes, “na referida reunião possivelmente Filipe Martins leu o referido conteúdo aos presentes e depois se retirou do local, ficando apenas os militares, o então ministro da Defesa e o então Presidente da República Jair Bolsonaro.”

Filipe Martins, ex-assessor da Presidência da República, é um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, que investiga a organização de uma tentativa de golpe de Estado. A operação também tem entre os alvos o ex-presidente Bolsonaro, o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, e o ex- ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira — todos mencionados por Freire como participantes da reunião.

O ex-comandante disse à PF que Bolsonaro descreveu o documento como “em estudo” e disse que depois “reportaria a evolução aos comandantes.”

Segunda reunião

Freire Gomes afirmou no depoimento que uma nova reunião foi realizada uma semana depois, no dia 14 de dezembro, também no Alvorada. E uma nova versão do texto foi apresentada – esta, semelhante à do documento encontrado na casa de Torres, também alvo da operação.

Freire Gomes disse à PF que Torres servia de “suporte jurídico para as medidas que poderiam ser adotadas.”

Aos investigadores, o ex-comandante disse que “em outra reunião no Palácio da Alvorada, em data em que não se recorda, o então presidente Jair Bolsonaro apresentou uma versão do documento com a decretação do estado de defesa e a criação da comissão de regularidade eleitoral para ‘apurar a conformidade e legalidade do processo eleitoral’.”

Nesta reunião, segundo o ex-comandante, estavam presentes ele, o ex-presidente Bolsonaro, o ex-comandante da Marinha, almirante Garnier, o ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Junior e o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

Recusa a apoiar

Freire Gomes disse à PF que, nesta reunião, ele e o brigadeiro Baptista Junior “afirmaram de forma contundente suas posições contrárias ao conteúdo exposto” e disseram que “não teria suporte jurídico para tomar qualquer atitude.”

Já o almirante Garnier, segundo Freire Gomes, “teria se colocado à disposição do Presidente da República.”

O general também disse à PF que alertou o ex-presidente Bolsonaro de que o Exército “não aceitaria qualquer ato de ruptura institucional” e que a proposta discutida sobre o tema “poderia resultar na responsabilização penal do então presidente da República.”

Mensagens de Cid

O ex-comandante confirmou ainda à PF ter recebido mensagens do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, sobre o tema. Cid fez um acordo de delação com a PF e já prestou depoimentos sobre o tema — incluindo relatos quanto às reuniões agora descritas pelo ex-comandante do Exército.

À PF, Freire Gomes disse reconhecer “que recebeu os áudios identificados na investigação. Que os áudios procuravam retratar as visitas recebidas pelo então presidente e seu estado de ânimo em relação às medidas que estavam sendo discutidas.”

Número de óbitos por dengue na Bahia sobe para 14; mais de 40% das cidades baianas estão em epidemia

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Por g1 BA

Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti | Foto: NIAID

Mais duas mortes por dengue foram confirmadas na Bahia na quinta-feira (14) — subindo para 14 o número de óbitos pela doença no estado. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), os pacientes moravam em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo da Bahia, e em Santo Estevão, a cerca de 150 quilômetros de Salvador.

Ainda conforme a pasta, 175 municípios do estado estão em epidemia, o que representa 41,9% das cidades baianas. Conforme a Sesab, 67 cidades estão em risco e 18 em alerta.

Foram contabilizados quase 45.386 mil casos prováveis até o dia 9 de março deste ano, o que corresponde a um aumento de 307,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

No mesmo período, foram notificados 3.918 casos prováveis de Chikungunya no estado. Em 2023, foram 4.747 casos prováveis da doença, o que representa uma redução de 17,5%.

Já os casos de Zika tiveram um incremento de 38,2% em relação ao ano passado, saltando de 335 casos prováveis em 2023 para 463 casos prováveis em 2024.

Homem é preso suspeito de estupro, roubo, extorsão e divulgação de fotos íntimas de mulheres na Bahia

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Por g1 BA e TV Sudoeste

Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) | Foto: Reprodução / TV Sudoeste

Um homem de 48 anos foi preso em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, por suspeita de estupro, roubo, extorsão e divulgação de cenas de sexo sem autorização das vítimas. De acordo com a Polícia Civil da cidade, ele foi preso na quinta-feira (14) e pelo menos quatro mulheres foram vítimas do suspeito na Bahia e em Minas Gerais.

O homem passou a ser investigado após uma denúncia feita por uma das vítimas em Vitória da Conquista, em agosto de 2023.

Ela contou que conheceu o suspeito através das redes sociais, enviou uma foto íntima e passou a ser ameaçada por ele. Ela foi obrigada a ter relações sexuais com o suspeito para que a imagem não fosse compartilhada.

No momento da prisão, o suspeito estava em um hotel no centro da cidade, acompanhado de uma mulher.

Ela foi levada para depor na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e contou à polícia que já havia sido estuprada e furtada pelo suspeito em outra ocasião.

Devido a nova denúncia, um novo inquérito policial contra o suspeito foi instaurado.

Modus Operandi

Na delegacia, os policiais constataram que outros crimes parecidos com os denunciados pelas vítimas foram registrados anteriormente na unidade, em 2022. As investigações apontaram que se tratava do mesmo suspeito.

O homem usava o mesmo modus operandi para atrair as vítimas:

– conversava com as mulheres através de perfis falsos nas redes sociais, com os nomes de Theo Felipe, Felipe Souza e Felipe Castro;

– pedia uma foto íntima para as vítimas;

– usava a foto íntima para exigir dinheiro e relações sexuais;

– após os estupros, ele roubava ou furtava os celulares das vítimas.

De acordo com a polícia da cidade, em muitos dos encontros forçados, as vítimas eram obrigadas a ter relações sexuais com o suspeito com a presença de uma terceira pessoa.

Após a prisão, o suspeito foi levado para o presídio da cidade.

Dias antes, na mesma região, em Itapetinga, um homem foi preso por suspeita de assediar 117 mulheres por meio de um perfil falso em uma rede social.

De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações começaram há sete meses, quando uma das vítimas registrou um boletim de ocorrência informando que ela teria trocado mensagens e fotos íntimas com o suspeito e ele a extorquiu pelo valor de R$ 3 mil para não expor o conteúdo.

​Lula reúne ministros para discutir formas de reduzir preços dos alimentos

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Por g1

Foto: Ricardo Stuckert/PR/Arquivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou nesta quinta-feira (14) uma reunião com ministros para discutir formas de reduzir os preços dos alimentos.

Alimentação e bebida formam um dos grupos cujos preços subiram em fevereiro, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação geral do país foi de 0,83% no mês.

Segundo o Palácio do Planalto, participaram da reunião os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura), além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, Edegar Pretto.

Após o encontro, os ministros Teixeira e Fávaro atribuíram a alta dos alimentos a questões climáticas e afirmaram que o governo espera uma redução nos próximos meses.

“O presidente chamou a equipe de ministros para discutir essa alta de alimentos ocorrida no final do ano porque, de fato, é uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo. Todas as evidências são de que já baixou [o preço], teve uma diminuição de preço ao produtor e terá uma diminuição ainda maior de preços ao produtor, o que determina que esse aumento ocorreu em função de questões climáticas”, afirmou Paulo Teixeira.

O titular do MDA citou as altas temperaturas no Centro-Oeste e as enchentes no Sul como exemplo de questões climáticas que afetaram a produção de alimentos, com impacto nos preços.

Segundo Fávaro, o arroz, por exemplo, teve queda no preço pago aos produtores de R$ 120 para cerca de R$ 100 por saca, por isso.

O governo espera que essa redução chegue até o consumidor final, nas gôndolas dos supermercados. O ministro da Agricultura acredita que em abril será possível perceber a queda dos preços.

“A gente espera que, com o caminhar da colheita de arroz, que chegamos a 50%, 60% nos próximos dias, que esse preço ainda ceda um pouco mais, que é a tendência natural. Mas reforçar que é importante que os atacadistas repassem estes preços ao consumidor”, disse Fávaro.

Os ministros também informaram que o governo adotará políticas, por meio do Plano Safra que será lançado no meio deste ano, para incentivar a produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca.

Inflação dos alimentos

Conforme o IBGE, a alimentação no domicílio teve nova alta forte (1,12%), por influência das temperaturas mais elevadas neste início de ano e um maior volume de chuvas, o que prejudica a safra de produtos.

No contexto mais complexo de colheita, subiram os preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%). O leite longa vida também é destaque (3,49%). Houve, porém, uma desaceleração no subgrupo Alimentação no domicílio em relação ao mês anterior, quando havia subido 1,81%.



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