Por g1 e TV Globo

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiu nesta sexta-feira (25) exames de imagem após sofrer um acidente doméstico no último sábado (19).

Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e bateu a região da nuca. Ele precisou levar cinco pontos e realizou exames de imagem no sábado, que foram repetidos na terça-feira (22).

Os novos exames, em um hospital em Brasília, fazem parte do protocolo definido pela equipe médica que atendeu o presidente.

“O exame está estável em relação aos anteriores. Está apto para exercer sua rotina de trabalho em Brasília. Uma nova avaliação ocorrerá em cinco dias. Ele permanece sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio”, diz o boletim.

A TV Globo apurou que, apesar da estabilidade nos exames, a equipe médica ainda não liberou Lula para retomar as viagens que estavam agendadas.

Nesta sexta, Lula foi ao Planalto pela primeira vez desde o acidente. O presidente esteve na cerimônia de assinatura do acordo que trata da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, na cidade mineira de Mariana.

A tragédia ocorrida em novembro de 2015 matou 19 pessoas, destruiu distritos e poluiu o Rio Doce em Minas Gerais e parte do litoral norte do Espírito Santo.

O acordo foi discutido no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), onde as mineradoras Vale, Samarco e BHP negociaram com os governos federal, capixaba e mineiro.

Por g1 BA e TV São Francisco

Homem morre após ser atingido por pedras na cabeça enquanto cavava buraco na Bahia | Foto: Reprodução/TV São Francisco

Um garimpeiro de 54 anos morreu após pedras deslizarem e atingir a cabeça dele, enquanto um buraco em uma propriedade da sua família, na Serra do Morro da Redenção, zona rural do município de Antônio Gonçalves, no norte do estado, na quinta-feira (24).

De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima foi identificada como Felix Ribeiro. Ele era casado e tinha dois filhos. Familiares relataram que ele morava em Pindobaçu, mas tinha uma propriedade na zona rural de Sapé. Ele explorava o local com o objetivo de encontrar alguma pedra preciosa.

Como a escavação que ele realizava já estava profunda, as pedras soltas acabaram caindo e atingiram a cabeça dele. O filho de Félix estava com ele no momento do ocorrido, mas não ficou ferido.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Senhor do Bonfim, onde deve passar por necropsia. O sepultamento será realizado no sábado (26), em Pindobaçu.

Por g1

Foto: Freepik

O calor e a seca em setembro levaram ao aumento de 2,8% no consumo de energia pelas residências, na comparação com o mesmo período de 2023.

A informação consta em relatório da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgado nesta sexta-feira (25).

“Esse cenário intensifica o uso de equipamentos como ar-condicionado e ventiladores”, diz a entidade em nota.
O aumento no consumo ocorre em um momento em que a conta de luz está mais cara. Em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Foi a primeira vez em três anos que o governo acionou bandeira vermelha. A última vez que isso aconteceu foi em agosto de 2021 — na crise hídrica.

O acionamento da bandeira em setembro foi motivado pela seca histórica no Brasil, o que demanda o despacho de usinas termelétricas –mais caras e poluentes.

Considerando todos os mercados, a CCEE estima um aumento de 3,2% no consumo de energia em setembro.

O número engloba o mercado regulado (daqueles que compram energia das distribuidoras locais) e o livre (em que grandes e médias empresas podem escolher o seu fornecedor).

Segundo a CCEE, no mercado livre, o consumo aumentou 3,8% por causa do bom desempenho econômico dos setores analisados.

Por g1

O presidente Lula | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (25) que o acordo para reparação de danos da tragédia em Mariana (MG) serve como uma “lição” para mineradoras de que seria mais “barato” evitar a “desgraça” do que pagar as indenizações.

As mineradoras Vale, BHP e Samarco, e autoridades federais e estaduais assinaram nesta sexta-feira (25) um novo acordo para compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, na cidade do interior de Minas Gerais.

O acordo, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região e pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, prevê medidas reparatórias e compensatórias estimadas em R$ 170 bilhões.

“Essa lição, que as mineradoras estão tendo, de que ficaria muito mais barato ter evitado a desgraça espero que sirva de lição para outras centenas de lixo que as empresas jogam em represas nem sempre tão bem preparadas ou modernas, para evitar essa desgraça. Importante que essa lição fique desse acordo”, afirmou.
“Ficaria muito mais barato ter evitado o que aconteceu. Infinitamente mais barato. Certamente, não custaria R$ 20 bilhões evitar a desgraça que aconteceu”, acrescentou.

O novo pacto renegocia um acordo firmado originalmente em 2016 pelas mineradoras, que foi avaliado como insuficiente para “assegurar os direitos dos atingidos a uma reparação justa e satisfatória” e para garantir a recuperação ambiental de áreas atingidas pelo desastre.

A barragem de Fundão rompeu em 5 de novembro de 2015. Cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração destruíram comunidades, contaminaram o Rio Doce e afluentes e chegaram ao Oceano Atlântico, no Espírito Santo. Ao todo, 49 municípios foram atingidos — direta ou indiretamente — e 19 pessoas morreram.

Área afetada pelo rompimento de barragem em Mariana (MG) | Foto:
Antonio Cruz/ Agência Brasil

Por g1 BA

Gilson Froes Prazeres Bastos, maior produtor de fogos de artifício do Nordeste | Foto: Redes sociais via g1

Considerado o maior produtor de fogos de artifício do Nordeste, o empresário Gilson Froes Prazeres Bastos virou alvo de uma liminar que o proíbe de produzir, distribuir e vender ilegalmente os produtos.

Aceito pela justiça da Bahia, o pedido de urgência foi feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que acredita que Gilson vinha escondendo a real operação de um grupo econômico criado para produzir e vender ilegalmente os produtos.

Gilson controla indiretamente as empresas Fogos Boa Vista, Fogos Import e Fogos São João, nas quais foram identificadas irregularidades no transporte e armazenamento de material explosivo sem cumprimento de normas de segurança e sem autorização necessária do Exército.

O empresário foi alvo de duas operações recentes que flagraram a produção ilegal de fogos em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo da Bahia. Em dezembro de 2023, ele chegou a ser preso em flagrante durante uma fiscalização na região. Este ano, uma nova inspeção identificou confecção ilegal em uma chácara de sua propriedade.

Na liminar concedida pela juíza Adriana Manta, da 24ª Vara do Trabalho de Salvador, ainda se estabelece multa de R$200 mil por cada item da sentença que for descumprido. O órgão também solicitou a condenação do réu ao pagamento de R$ 20 milhões em danos morais. A assessoria jurídica do réu disse que nem ele e nem o escritório advocatício foram notificados da decisão.

Maior acidente de trabalho da história da Bahia

Gilson é filho do dono da fábrica “Vardo dos Fogos”, palco do maior acidente de trabalho da história da Bahia, ocorrido em 1998, quando 64 pessoas foram mortas. Mulheres e crianças foram as maiores vítimas da explosão na indústria. De acordo com as investigações da época, no momento da explosão, havia 1,5 tonelada de pólvora no local.

Em 2020, o Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos pelas mortes. No ano passado, a tragédia completou 25 anos e familiares de vítimas fizeram um protesto no Centro Administrativo da Bahia (CAB) para exigir o cumprimento da sentença de pagamento das indenizações.

‘Esquema complexo’

Em dois inquéritos abertos em Santo Antônio de Jesus e em Salvador, o MPT identificou um “complexo esquema” que permitia Gilson operar uma megaoperação de produção de fogos, que faz dele o maior produtor desse tipo de artefato no Nordeste brasileiro.

A cadeia produtiva composta por muitas empresas, algumas delas aparentemente inativas e sem registro de empregados formais, operava um sistema de produção que não mais acontece em uma fábrica como a que explodiu, mas dentro de residências humildes, espalhadas por municípios da região.

A investigação apontou que desde que as autoridades buscaram a responsabilização da empresa da família pela tragédia de 1998 e pelos acidentes de menor impacto que vêm ocorrendo desde então, eles passaram a atuar na informalidade, pois, dessa forma, tinham mais lucros e fugiam dos rigores da lei, como o controle exercido pelo Exército Brasileiro, pelo Corpo de Bombeiros, pela Superintendência Regional do Trabalho na Bahia, pelo Crea Bahia ou pelo Conselho Regional de Química da Bahia.

As tentativas de responsabilizar os donos do empreendimento esbarravam sempre na inexistência de uma pessoa jurídica que pudesse arcar com os danos causados a toda a sociedade.

“Com a investigação que prova a existência de uma cadeia produtiva para impedir que as autoridades cheguem aos reais beneficiários da atividade, o MPT acredita que poderá obter finalmente uma efetiva reparação”, diz o órgão.

Furgão de empresa prestadora de serviços dos Correios é apreendido com placas falsas e registro de furto na BR-324 | Foto: PRF

Um furgão usado por uma empresa que presta serviços aos Correios foi apreendido na BR-324, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, com placas falsas e registro de furto. A apreensão ocorreu na tarde de terça-feira (22) e foi divulgada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta quarta-feira (24).

De acordo com a PRF, durante uma abordagem de rotina, os policiais identificaram que o veículo trafegava com placas falsas. Após uma checagem mais detalhada, os agentes constataram que o furgão havia sido furtado em setembro de 2023, na cidade de Barbacena (MG). A queixa de furto foi registrada por uma empresa de locação de veículos que opera em todo o país.

O motorista, segundo a PRF, alegou ser apenas funcionário da empresa de entregas e afirmou desconhecer as irregularidades. A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil, que investigará as suspeitas de receptação e adulteração de sinal identificador do veículo.

A reportagem não conseguiu contato com os Correios para solicitar um posicionamento sobre o caso.

Notícias de Santaluz

Mesmo com alta de energia, gás e carnes, inflação desacelera em outubro na Região Metropolitana de Salvador | Fotos: Freepik e Pedro Ventura/ Agência Brasília

A inflação na Região Metropolitana de Salvador (RMS) desacelerou em outubro e ficou abaixo da média nacional, de acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (24). O IPCA-15, que serve como uma prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,28%, menor que os 0,35% de setembro e abaixo dos 0,54% da média brasileira.

Segundo o IBGE, a prévia de outubro foi impulsionada pela energia elétrica, que subiu 5,28%, e pelo gás de cozinha, que teve alta de 1,45%. Esses itens fizeram com que o grupo de habitação registrasse a maior alta entre os pesquisados.

No grupo de alimentação, que teve aumento de 0,63%, as carnes (+5,30%) foram o principal destaque, mas outros produtos, como o café moído (+4,99%) e o leite longa vida (+4,12%), também contribuíram para a alta. Por outro lado, a queda nos preços de produtos como a manga (-21,56%) e a cebola (-22,82%) ajudou a reduzir o impacto no custo dos alimentos.

O único grupo a apresentar queda foi o de transportes, com uma redução de 1,13%, puxada pela baixa no preço da gasolina (-2,93%).

Com esses resultados, a inflação acumulada na Região Metropolitana de Salvador em 2024 é de 3,60%, abaixo da média nacional de 3,71%. Nos últimos 12 meses, o índice na região chegou a 3,95%, também inferior ao registrado no país, de 4,47%.

Notícias de Santaluz

Homem tinha mandado de prisão em aberto por participação em homicídios e extorsão mediante sequestro | Foto: SSP-BA

Um homem apontado como líder de uma facção criminosa com atuação em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador, foi preso na quarta-feira (23), na capital paulista. A prisão aconteceu durante uma operação de inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), em parceria com as Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO) dos estados da Bahia e São Paulo.

De acordo com a SSP-BA, o homem era um dos alvos da Operação Agnus e tinha um mandado de prisão por envolvimento em homicídios e extorsão mediante sequestro. Ele também fazia parte de um grupo criminoso ligado ao tráfico de drogas e armas, homicídios, roubos a bancos e até à corrupção de menores, segundo a Secretaria.

Só em 2024, as forças de segurança da Bahia já prenderam 88 líderes de facções criminosas, conforme informações divulgadas pela SSP-BA.

Notícias de Santaluz

Por g1 BA

Luva de Pedreiro | Foto: Redes sociais

O influenciador baiano Iran Santana Alves, mais conhecido como Luva de Pedreiro, vai ter a história de vida contada em uma série documental intitulada ‘O Rei da Jogada’. O anúncio foi feito pelo streaming Max na quarta-feira (23). Os episódios vão ao ar a partir de 7 de novembro deste ano.

O jovem de 22 anos conquistou milhares de fãs e se tornou um fenômeno nas redes sociais após vídeos gravados por ele, marcados pelo bordão “receba”, viralizarem.

Com luvas de trabalhadores da construção civil nas mãos, o rapaz de origem humilde registrava belos lances futebolísticos em um campo de várzea na pequena cidade de Quijingue, na região sisaleira da Bahia, onde nasceu e viveu até 2022, quando se mudou para um condomínio de luxo em Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana de Recife.

A mudança aconteceu em meio a uma disputa por recursos entre Luva e o ex-empresário, Allan Jesus. O caso ganhou repercussão nacional, e deu ainda mais visibilidade ao baiano, que chegou a faturar, naquele ano, $ 100 mil dólares para gravar um vídeo de 40 segundos.

Neste ano, ele se mudou para João Pessoa, capital da Paraíba, onde vive com o filho de apenas sete meses e a companheira, a bióloga e também influenciadora Távila Gomes.

O menino se chama Davi Cristiano Ronaldo em homenagem ao jogador português que atualmente defende o Al Nassr, da Arábia Saudita. O craque é o maior ídolo do baiano e até o filho do atleta, Cristiano Ronaldo Junior, já postou vídeos repetindo o bordão do influenciador. Os dois, inclusive, já jogaram futebol juntos.

Luva de Pedreiro e Távila Gomes comemoraram ‘mesversário’ do filho com tema Eleições | Foto: Divulgação/Instagram

Atualmente, Luva de Pedreiro possui mais de 21,7 milhões de seguidores somente no Instagram, entre eles jogadores famosos em todo o mundo, como Neymar Junior. Ele foi o primeiro brasileiro a ser seguido pelo perfil oficial da plataforma.

Nas redes sociais, Luva divulga campanhas publicitárias das principais marcas de esporte do mercado nacional e internacional, e também compartilha viagens e momentos importantes, como participações em eventos renomados, a exemplo da tradicional cerimônia da Bola de Ouro, em Paris. O evento da revista France Football coroa os melhores jogadores de futebol de cada temporada.

Empresa suspeita firmou contratos milionários com a prefeitura de Gongogi | Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (24) a Operação Pacto Infame, que investiga desvios de recursos públicos, fraudes em licitações e associação criminosa envolvendo contratos de engenharia civil no município de Gongogi, no sul da Bahia.

Segundo a PF, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Itabuna, Ipiaú e Ibicaraí, além de Gongogi. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Itabuna.

O objetivo desta fase, de acordo com a PF, é coletar provas para reforçar as investigações e identificar outros possíveis crimes e envolvidos. Conforme apontado pela Polícia Federal, vários processos licitatórios teriam sido manipulados para favorecer uma empresa de Gongogi, que firmou quase 20 contratos com a prefeitura local nos últimos quatro anos, recebendo mais de R$ 7 milhões.

As investigações, ainda de acordo com a PF, indicam que o grupo estaria envolvido em fraudes desse tipo desde 2017, com atuação em outros municípios baianos.

Notícias de Santaluz