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Vista aérea de Santaluz



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Alessandra Alves

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Carro capota após motorista tentar ultrapassagem na BA-120, entre Santaluz e Queimadas

Fotos: Notícias de Santaluz

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Santaluz: Secretaria Municipal de Educação promove atividade do Programa Gestão Escolar em Foco

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Você, Ivete, cantando com uma ”funkeira”? “Sim! E por que não?” – Por Enézio de Deus

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Um amigo me escreveu hoje pelo Facebook, via inbox: “Concordo parcialmente com ele. Tudo que pega microfone a gente chama de cantar! rsrsr”, remetendo-se a uma afirmação do cantor Sidney Magal, por esse veiculada nas redes sociais ontem (vocês acessam facilmente pela internet), criticando Ivete Sangalo por essa ter acolhido como uma, dentre os vários artistas que sonham em cantar com ela, uma “funkeira”, Valesca Popozuda – a quem o ex-lambadeiro chamou de “aborto da natureza”.

Daí eu respondi e acresci, como inspiração para este ensaio, o seguinte, a este amigo:

“Rsss Até parece que Magal não sabe que, no meio artístico e ainda mais perto de uma gigante como Ivete se tornou, por trás de “despretensiosas” e quaisquer participações, sempre há grandes influências, “pontes”, interesses…, como em toda e qualquer participação; especialmente se o anfitrião ou a anfitriã for digno, estiver em evidência ou tiver o poder de convidar (o que não é o caso de Sidney Magal hoje. Daí, a meu ver, um dos bem ‘mal resolvidos’ motivos da sua ‘revolta’ rsss).

Lembro-me, aqui, por exemplo, de gente de Feira de Santana-BA que, na Micareta do ano passado (2013), ficou achando que foi simplicidade/humildade da parte de Daniela Mercury acolher a participação da querida e talentosa sambista feirense (por enquanto ainda de Salvador e do Brasil desconhecida) Maryzelia, no trio que a conduziu. LÊDO ENGANO.

Ocorre que quem ainda tem viabilizado as vindas de Daniela Mercury à Micareta de Feira, para que essa tenha condições de se apresentar (digo, com lucros; sem prejuízos) é, preponderantemente, o dinheiro público; ou seja, o contrato direto com a Prefeitura Municipal, sem blocos e bem para o povão.

Sabe-se que (“cantar com Maryzelia”?) ela não, digamos, “acolheu” a idéia (não preciso descer em detalhes menores), mas TEVE que receber a sambista no trio, para a felicidade dos feirenses e de milhares de foliões de cidades vizinhas que já conhecem o trabalho de Maryzelia e que atestam o seu talento – talento esse que hoje, sob a minha avaliação, NADA deixa a desejar com relação a outro qualquer do seu gênero.

Nossos olhares vão se afunilando nos alvos, detalhes, entrelinhas e bastidores com o tempo (principalmente quem pisa no solo musical, mesmo de modo tão inexpressivo, como eu). O meio artístico é terreno muito bom para quem só assiste aos espetáculos, porque se for para integrar a sua dinâmica diária… Ah… quanta diferença!

Maryzelia foi recebida por Daniela antes do início do show? Ensaiou, combinou ou a produção de Daniela entrou em contato com a produtora da sambista Maryzelia para alinharem ou para dizer o que cantariam? Maryzelia sabia o exato horário de “entrar em cena”? NÃO. Mas eu disse a Mary: “Excelente oportunidade. Parabéns, Mary! Faça jus ao desejo da Prefeitura, que é o dos feirenses. Vá! O povo feirense exigiu e você, um caniço hoje em comparação a Daniela, será árvore amanhã, tanto quanto ou bem maior do que ela!”

Embora não tão mencionada e visível-parcamente (para não dizer indiferentemente) acolhida por Daniela – ao contrário das posturas de artistas outros, em todos os anos de participações de Maryzelia Menina Mary (como com Dudu Nobre, Margareth, Xangai, Benito de Paula, Jaime Sodré, Juliana Ribeiro e outros o fizeram), exaltando-a, estipulando-a e parabenizando a artista da terra ou a feirense Maryzelia – TODAS ESTAS PARTICIPAÇÕES VOCÊS VÊEM PELO YOUTUBE), lá estavam elas: Daniela e Maryzelia dançando e cantando juntas. Parabéns à firmeza de Feira de Santana na valorização do seu “ouro da casa” Maryzelia, cuja maioria do povo feirense conhece, aprecia e legitima o seu talento – haja vista o Botekim Tematic sempre lotado ou, no mínimo, cheio toda sexta-feira à noite na Av. João Durval, na “cidade-princesa sertaneja”.

Mesmo não estando tão radiosa como sempre ou, sob minha leitura comparativa, tão à vontade quanto com outros mais acolhedores colegas artistas, Mary fez sua parte e agradeceu a Daniela (o vídeo que pode ser acessado pelo link abaixo foi feito por um amador/fã de Maryzelia que estava no trio).

E, assim, finalmente, questiono: quem era Magal na sua incipiente lambada? Quem era Daniela nos meandros dos barzinhos, micaretas do interior da Bahia e nas festas da banda Companhia Clic?

Parabenizo a quem, espontânea ou respeitosamente, chama um artista ascendente, anônimo, tão bom para uns (ou não), mas do mesmo modo dignos, para os seus espaços e apresentações quando cabível e possível. Amanhã, não raro, a/o artista – hoje menos ou quase não evidente – poderá dar a quem não lhe “enxergou” outrora, verdadeiras oportunidades de aparição ou propostas de cantorias conjuntas.

Lembram o que nossa grandiosa Maria Bethânia falou sobre Daniela Mercury nas páginas avulsas de entrevista à Revista Playboy – de novembro do ano de 1996 (cuja capa era Isabel Filardis)? Leiam o trecho-texto fiel e literalmente extraído (abaixo) desta afirmação à Playboy.

Pois bem: aquela baiana, que tinha um corpo bonitinho, que cantava até um pouquinho e que pela simpatia estava em evidência, foi a MESMA Daniela Mercury que, há pouco mais de 4 anos, dividiu linda e radiante o palco, em praça pública LOTADA na Festa da Purificação, em Santo Amaro-BA, com Maria Bethânia. E detalhe (o mais significativo): por ironia da vida ou chamamento a diversas reflexões, juntamente neste dia, o microfone (na verdade o som mal equalizado pelos técnicos do microfone sempre com fio) de Bethânia não estava bom – todos viram ali o que houve; que logicamente não foi noticiado. E quem praticamente fez o show por inteiro, sozinha? Daniela Mercury – época do Balé Mulato (acho que é este o nome do lindíssimo show).

E, então, Sidney Magal, será que esta “funkeira”, que cantou com Ivete neste Carnaval e a quem você chamou de “aborto da natureza”, não será reverenciada por você no futuro, em sua velhice?

O MUNDO DÁ VOLTAS, como sabiamente se diz e, em tais voltas, o melhor é mantermos a sábia prudência com relação a tudo. E, para quem possa exercitá-la, humildade nunca é prejudicial ou demais.

“PLAYBOY pergunta: “E Daniela?”

Maria Bethânia responde: “É uma moça bonitinha, gostosinha, bem-feitinha, faz essa linha pernoca-de-fora, tem talento, sabe dançar, sabe fazer tudo. Mas canta uma musiquinha que não é nada.”

(Edição de nov/1996)

E você, arriscaria dar uma de Magal? Eu não; pelo contrário: já vi e ouvi muitas bocas mudarem de direção.

Como escreveu Caetano, “gente é pra brilhar”, principalmente quem isso dignamente almeja na arte e faz por onde laborar.

http://bn20.com.br/videos/144/maryzelia-de-feira-de-santana-cantando-com-daniela-mercury

Enézio de Deus, médium, escritor e compositor baiano, natural de Retirolândia; Advogado; Mestre e Doutorando em Direito das Famílias (UCSAL).

Nota de esclarecimento – Prefeitura de Teofilândia

A Prefeitura Municipal de Teofilândia  vem esclarecer  sobre o acidente ocorrido hoje à tarde no povoado do Mirante , quando um trator de esteira de propriedade do Consisal, e operado por um servidor do referido consócio,  que encontra-se emprestado ao nosso município em regime de parceria para limpeza de aguadas, desceu desgovernado uma via pública atingindo quatro casas.

 O acidente ocorreu por volta das 16 horas, sem vítimas, mas causou a destruição dos imóveis envolvidos.

O prefeito Adriano chegou ao local minutos após o ocorrido, juntamente com a secretária de infraestrutura Vitória Araujo, para verificar a situação e iniciar as ações necessárias.  O Consisal, que localiza-se em Serrinha,  também mandou em tempo breve dois técnicos para colaborar nas providencias e avaliar a situação.

A Prefeitura Municipal de Teofilândia lamenta profundamente a fatalidade ocorrida e já está tomando todas as medidas cabíveis no sentido de prestar assistência às famílias atingidas.

 Teofilândia, 07 de março de 2014.

Santaluz: Prefeitura promove reunião com organizadores de festas para discutir recomendações do Ministério Público

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Premiação do Campeonato Rural de Futebol Amador – 2014

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Campeão: R$ 10 mil; Vice: R$ 7 mil; 3º lugar: R$ 3,5 mil; 4º lugar: R$ 2,5 mil; 5º lugar: R$ 2 mil; 6º lugar: R$ 1,5 mil; 7º lugar: R$ 1,3 mil; 8º lugar: R$ 1 mil; Total: R$ 28,8 mil

O Campeonato Rural de Futebol Amador é organizado pela Liga Desportiva Luzense, com apoio da Prefeitura Municipal de Santaluz.

Clique aqui e confira a tabela completa com os jogos do rural 2014 (corrigida)

Até quando dormir com lobos disfarçados de ovelhas ou de frágeis cordeiros? – Por Enézio de Deus

Escrevo este ensaio com a devida licença para os não-cristãos, mas também pedindo que o leiam.

Perdoar não significa trazer o inimigo novamente para dentro das nossas intimidades.

Amar igualmente, quem nos ama e quem nos odeia, não significa abrir espaço ou darmos a quem nos odeia os instrumentos que almeja possuir para nos destruir. Orar pelos inimigos (que, de um “aparente nada”, surgem em nossas estradas); vibrar positivamente pelos que nos decepcionam/decepcionaram profundamente, ou, até mesmo, prestar-lhes caridoso socorro (quando, por exemplo, em situações de infortúnio – material ou espiritual – ou de desgraça real) é, de nós e para nós cristãos, um dever moral. Abrir-se desprotegidos para eles, não. Abrir, mais uma ou algumas vezes, as portas para quem nos decepcionou ou para quem anela o nosso pior (explícita ou disfarçadamente) é conduta não só invigilante, como equivocada e quase insana do cristão.Afastarmo-nos, portanto, de tais pessoas (que, muitas vezes, para nos sentirmos culpados ou nos apiedarmos a vida toda delas, fazem-se de “coitadinhas”, frágeis ou indefesas, mas disto não têm NADA) é postura sábia, sensata, madura e extremamente necessária. Mais do que isto: é uma caridade urgente para conosco próprios ou uma ação de premente auto-estima.

O ano de 2013, para mim, foi o ano-modelo de aprendizagem definitiva para fazer, tranquilamente, doravante e sempre, o que o querido irmão Divaldo Franco me disse (conforme me recordo das suas sábias palavras), orientando-me e me confortando após eu lhe relatar episódios tristes com relação a duas pessoas espíritas em especial (das quais me afastei definitivamente): “Decepções com quem jamais imaginava se decepcionar, meu filho? Passou pelo pântano? Deixe-o lá atrás e erga a fronte. Não confunda as condutas destas pessoas com a Doutrina Espírita ou com o que ensina o Cristianismo. Siga adiante e confiante com Jesus, servindo aos mais necessitados com a consciência absolutamente tranquila.” Assim o fiz e, com as forças e a saúde plenamente redobradas, aprendi que o metafórico “dar o outro lado da fronte” nada tem a ver com correr riscos irresponsavelmente, “dormindo com o inimigo” ou lhe permitindo fazer parte da nossa intimidade.

O lar, por exemplo, é um dos nossos templos. De todos os materiais, sem dúvida, o mais íntimo e que nos toca diretamente: onde nossas energias se renovam; onde repousamos absolutamente entregues e confiantes; onde nos alimentamos, etc. Minha amiga-irmã Gorete Ribeiro sempre me repetiu isto. Deste modo, levar alguém (digo um espírito encarnado) para as “nossas casas”; entrar nas “casas” de pessoas que mal conhecemos (ou com relação às quais pressentimos não serem dignas da nossa plena confiança) exige cautela extremada. Em meus lares, tanto no material/familiar propriamente dito como nos que elegi imateriais/para mim sagrados, só entra quem os anos me comprovarem me amarem profunda e respeitosamente. Sem tal certeza, uma pessoa não pisa nos solos sagrados que Deus me emprestou para ser eu mesmo na atual encarnação. Faça o mesmo e verá quantas mudanças positivas incomensuráveis.

Encher a intimidade de pessoas que a existência ainda não apresentou por inteiro, como vejo alguns familiares e conhecidos meus ainda fazerem, é carência que ao abismo, cedo ou tarde, pode encaminhar. Com quem nos alimentamos? Com quem oramos? Com quem nos deitamos? Quem permitimos que nos toque? Quem autorizamos retirar ou acrescentar qualquer objeto da nossa mesa (de trabalho, por exemplo)? Reflitamos e entenderemos, deste tipo de perigo, uma de suas tristes profundezas. Não esqueçamos de que, muitas vezes, o algoz vem de longe, de mais longe do que conscientemente alcançamos; e, hoje, encontra-se disfarçado de “ovelha”, ou de quem, no fundo, só quer nos aprisionar – prender-nos a elas como se delas fôssemos “exclusivos (como se possível prender um ser de fé racional, sensato; um princípio inteligente que, um dia ou n’outro, necessariamente desperta). Daí, o aparente “cordeiro amoroso” pode nos empurrar para precipícios físicos ou morais; de dentro, por exemplo, da nossa própria família biológica, do nosso centro espírita, ambiente de trabalho ou da nossa igreja.

Esta não é uma proposta de reflexões para nos “armarmos”; nem para reforçarmos desequilibradamente “munições”; para nos fecharmos com relação às pessoas ou para nos enchermos de “amuletos, talismãs, rituais ou superstições”. Estas práticas ou “muletas aparentemente protetoras” são os escudos dos que não estão ancorados no porto inabalável do Cristo, ou seja, na segura paz do Deus Vivo. As palavras que aqui grafamos são para, antes, durante as existências e sempre, mantermos-nos vigilantes, orantes, e para cortarmos das nossas vidas, sem culpas e sem medos, quem sentimos nos fazerem mal ou quem nos trama ou deseja quedas, através dos mais variados sentimentos rasteiros; dentre esses, o sentimento capaz dos males mais impensáveis, de montas deletérias imensuráveis – como sempre me dizia outra amiga-irmã, Patrícia Lima: a inveja.Se alguém, que você nem conhecia antes, chega-lhe ou se aproxima, mais do que o sensato e com uma força emotiva exagerada, abra seus olhos e redobre a sua atenção. Se outrem lhe oferta o muito injustificável (que você nem pediu, de que nem está precisando e, mesmo se precisasse, a ele/ela não pediria por bom senso, dada a falta de intimidade), tal demanda que você acenda, à frente desta pessoa, o farol vermelho, deixando-lhe muito claro que, dali, ele/ela não tem autorização para passar. Se um “sorriso forçado” ou mãos físicas alheias lhe tocam, mesmo sem saber se você gosta ou permite tais “invasões” (que você sabe, no fundo e no mínimo, estranhas – para não aclarar tudo quanto a Espiritualidade ou Deus já lhe revelou), sinalize, respeitosamente, que já houve uma invasão de limites por você antes muito bem definidos em sua vida. Se tais seres lhe aclaram ou lhe confessam as mais mirabolantes intimidades ou buscam com você, de modo flagrantemente inconveniente, intimidades que não lhes deu, fique atento: uma luz-alerta se acendeu.

Lembrei-me agora que, há poucos dias, alguém de quem eu nunca tinha ouvido falar se aproximou de mim de modo assustadoramente inconveniente, conversando e me tocando, quase que me alisando (sem nenhum fundo libidinoso, mas com fundos outros obviamente captados pela minha sensibilidade mediúnica). No exato instante em que a “luz-alerta” se acendeu, a minha “rosa menina” do meu lado apareceu (a querida Ir. Luíza), asseverando-me: “Não há como fugir completamente destas situações, Enézio. Oremos, plasmando-lhe proteção e a luz do Cristo. Você sabe do imã que atrai quem a luz incandescente percebe ou incomoda. E daí e de outras vivências, as mais variadas motivações vêm e virão. Estabelece teus limites e prossegue vigilante, porque, muitas vezes, precisarás passar pelo que não te apraz, para lecionar a estas pessoas que somente o bem compensa; ou seja: que o mal é absoluta perda de tempo e pedras para novas futuras quedas delas.” Antes que eu não mais percebesse a Irmã presente, agradeci-lhe muito os mais variados socorros e amparos que diuturnamente me oferta, em nome Daquele que nos fortalece: Jesus.
Desejo, leitor(a), que as suas fronteiras, os seus auto-limites de proteção e as suas chaves de permissão (de você – cristão espírita, como eu, ou cristão de outra base doutrinária: católica, evangélica, etc), a quem sinceramente agradeço a leitura deste meu ensaio mediunicamente inspirado, sejam como as portas, janelas e até mesmo as mais ínfimas frestas da minha intimidade atualmente – em todos os sentidos possíveis e imagináveis (corpóreo, espiritual, simbólico, etc): devidamente protegidas, de modo que os/as invigilantes que me surjam (qual vampiros cegos quanto ao futuro que lhes aguarda, dada a opção pelo mal); que me toquem (até fisicamente, sem a devida permissão a mim e às minhas forças protetoras); que de graça me repulsem ou de mim não gostem; que me invejem; que me tramem o deletério, o pior (pensando que não percebo de imediato) ou que desequilibradamente me desejem qualquer mal (até mesmo fingindo extremada admiração, um “estranho amor repentino”, exagerado) logo se conscientizem da perda de tempo nas suas “tramas infelizes”; porque, antes, acima delas e além da minha própria aberta percepção, está o Deus que me protege e que a tudo, absolutamente a tudo, rege.
Obrigado, Senhor!

Enézio de Deus, médium e escritor baiano, natural de Retirolândia, é advogado, servidor público e professor. Mestre e doutorando em Direito das Famílias (UCSAL), é autor de ensaios, artigos científicos e livros nas áreas mediúnica, jurídica e literária.

Santaluz: Creche Escola Reino do Saber completa um mês (fotos)

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Licitação? Cuidado! – Por Enézio de Deus (texto completo)

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Trabalhei cinco anos, na UEFS, só com licitação.

Ana Lúcia Lima, minha colega também do quadro permanente da SAEB (Gestora Governamental/EPPGG ainda em exercício na UEFS), de quem lá me tornei amigo pela idêntica seriedade no labor nesta área e para com o serviço público como um todo, sabe o quão exigente é trabalhar com licitação. E agradeço a Deus por NUNCA termos nos corrompido (em nenhum aspecto, por questão, na verdade, de formação, de berço) e o TCE não ter detectado uma “vírgula” de irregularidade ou de necessidade de correção/ajuste nos processos que foram de responsabilidade exclusiva da COPEL de 2008 a 2013 (isto está documentado e consta, por exemplo, em um dos relatórios da AUDICON/UEFS – texto que guardo com muito orgulho no bom sentido). Nos pregões e dispensas, sim; houve, neste intervalo de anos, pontos reiterados para ajustes, justificações da Administração e correções. Nos CONVITES, nas CONCORRÊNCIAS e nas TOMADAS DE PREÇO (modalidades que nós, três membros da COPEL, realizávamos por exclusividade legal), não.

Quem é idôneo e, pois, “mão de ferro” em licitações (precisa sê-lo para não se “contaminar”; postura que os sempre existentes interesseiros políticos vêem ou tacham logo como pessoas “chatas”, muito apegadas a “detalhes” ou “burocratizantes” dos processos) sofre e vive sob pressão contínua, porque não é fácil lidar com um processo complexo externa e internamente; ou seja, que toca em diversos setores institucionais (do próprio ente público) e que é permeado pelos interesses e forças: de quem deseja “vencer” o certame (as empresas participantes, no seu legítimo direito que tem LIMITES) e de quem (até do ente público) deseja que alguma ou algumas percam, mas tal que a gente percebe é absurdo. Muita coisa fica, digamos, nas “entrelinhas”…

E a Administração Pública, o que eu senti na UEFS, em muitos aspectos, infelizmente diminui ou finge subestimar a carga pesada de quem nesta área trabalha ou tem coragem de trabalhar, dando aos servidores – pregoeiros, por exemplo – outras tarefas, como se fosse simples lidar com licitações (eu digo coragem, da parte dos servidores absolutamente sérios e conscientes das responsabilidades e conseqüências legais enormes de um ínfimo “deslize”). São as ingerências e visões equivocadas de gente que se mete em tudo, que deseja, por ego ou vaidade, ser visto a todo instante e aparecer ou mandar em um “serviço público” maquiado de jornada de horas estritamente cumpridas (com a presença do servidor “sob comando”; isso para os “não-protegidos”), do que com resultados propriamente ditos.

Contratos, a conseqüência das homologações, é o de menos; é pura técnica e gestão – eu diria: é ínfimo em comparação aos certames em si, porque, se o erro for atrás (no processo licitatório, e, se tiver, quase sempre o é), quem responde é quem “atrás, antes” estava: os membros da COPEL ou os pregoeiros; a depender da modalidade em questão.

Embora, em pequenos intervalos, os servidores responsáveis pelas licitações fiquem no aguardo de próximos passos (recepção de documentos, o dia da licitação, etc), a responsabilidade nunca acaba: emails a responder; telefonemas para sanar dúvidas; receber interessados no certame (que não cessam de almejar contato direto, etc). São prazos e requisitos legais a serem cuidadosamente obedecidos e observados a todo instante.

Hoje, na minha “casa funcional” aqui em Salvador, a SAEB, de retorno à área jurídico-processual de Recursos Humanos, direitos, deveres e vantagens dos servidores, penso nos meus cinco anos de UEFS (2008 a 2013) e respiro aliviado, grato a Deus. Também sou grato – e somente a ele – ao Prof. Dr. José Carlos, ainda atual Reitor -, pelo desafiador convite-condição de eu laborar com licitações e imergir neste “mar agitado” e ter saído dele com minha nau intacta.

Costumo brincar com os amigos que só um alto cargo comissionado poderia, após muita reflexão minha, conduzir-me de novo a um novo navegar em tal mar.

Muitos agentes públicos só enxergam o “umbigo do hoje” e se esquecem de que com eles pode ocorrer o que ocorreu nesta operação sobre a qual li hoje cedo no Jornal A TARDE: “bombas” eclodem no futuro, num futuro acerca do qual tais agentes nem cogitavam chegar, e têm que responder perante as autoridades.

Afinal, não importa: além dos servidores diretamente trabalhadores no processamento das licitações, SEMPRE os chefes máximos são os primeiros e mais gravemente responsabilizados, porque, desde a autorização para que se abra o processo licitatório, passando pela rubrica do Edital, até a adjudicação/homologação ao final, estão com o maior poder decisório. Então, chefes ou agentes máximos, cuidado: reflexão e estrito acompanhamento das equipes ou servidores que com licitação trabalham.

Findo este meu texto, lembrando para alguns e informando para outros, que os processos e o processar das licitações são PÚBLICOS; ou seja: qualquer cidadão pode adentrar – e jamais pode ser impedido – numa sala onde estiver ocorrendo um certame (cuja presença, por sinal, DEVE ser consignada em ata) e também pode obter XEROCÓPIA dos autos (desde que requeira por escrito e que arque, conforme a lei, com as despesas de xerox ou qualquer outro meio de cópia).

Fica aqui a minha proposta reflexiva, ensejada pela leitura desta matéria do A TARDE, com votos de muita idoneidade para e nas condutas de todos os servidores públicos.

Enézio de Deus, escritor baiano natural de Retirolândia, servidor público concursado do Estado da Bahia, advogado, Especialista em Direito Público (UNIFACS), Mestre e Doutorando em Direito de Família (UCSAL).



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