Do G1, em São Paulo
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Capa do jornal italiano ‘Quotidiano Nazionale’ leva manchete que diz que o Papa Francisco está enfermo com um tumor, em Roma | Foto: Tony Gentile/Reuters

O Vaticano desmentiu nesta quarta-feira (21) que o Papa Francisco tenha um tumor benigno no cérebro. A informação foi divulgada pelo jornal italiano “Quatodiano Nazionale”, segundo o qual, há alguns meses, um pequeno “tumor curável” foi diagnosticado no cérebro do Papa. “A divulgação de notícias infundadas é gravemente irresponsável e não merece atenção”, disse o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, de acordo com a AFP. Segundo o jornal, “uma pequena sombra” foi detectada em um exame médico do Papa. O exame teria sido feito há sete meses por um especialista japonês, o professor Takanori Fukushima, na clínica San Rossore di Barbaricina, perto da cidade de Pisa. O professor teria considerado inútil fazer uma operação, já que o tumor era benigno, segundo o QN.

‘Fantasma’
O porta-voz do Vaticano disse que o papa “goza de uma boa saúde”, desmentiu que ele tenha feito um exame médico na Toscana ou que tenha tido uma consulta com um especialista japonês em tumores, detalhou a agência EFE. Lombardi explicou que fez todas as verificações possíveis, inclusive conversou com o papa, e garantiu que é tudo falso e que o pontífice está bem. “Nenhum japonês veio ao Vaticano, nem o papa foi submetido a exames médicos deste tipo. Nenhum helicóptero chegou aqui em janeiro e se alguém o viu era um fantasma”, disse Lombardi, que pediu para as pessoas esquecerem o assunto e encerrarem a questão. Sobre a saúde do papa, Lombardi afirmou que basta observar o pontífice não apenas durante a audiência geral, mas também durante as viagens que faz e que o único problema que possui é o já conhecido, o “de caminhar”.

Veracidade
Apesar do desmentido do Vaticano, o diretor de redação do Quotidiano Nazionale, Andrea Cangini, garantiu a veracidade da informação. “O desmentido era esperado e é compreensível. Seguramos a informação durante muito tempo para fazer as verificações. Não temos nenhuma dúvida de que está correta”, disse Cangini.

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