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Por Bom Dia Rio

Tupirani da Hora abre a porta para agentes da PF, que foram cumprir mandados | Foto: Reprodução

O pastor Tupirani da Hora Lores, chefe da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, no RJ, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (12).

Agentes foram à sede da igreja, no Santo Cristo, para colher provas depois que o religioso, em um de seus cultos, pediu por um “massacre” de judeus.

A Operação Shalom buscou material de um culto gravado e difundido em junho do ano passado, com um tom grave de intolerância religiosa contra a comunidade judaica, afirmando que eles “deveriam ser envergonhados como foram na 2ª Guerra Mundial”.

Na época, o vídeo causou uma comoção internacional, de várias organizações judaicas. Jornais de Israel repercutiram a fala do pastor, e a organização social Sinagoga Sem Fronteiras entrou com uma denúncia na Polícia Federal.

Tupirani foi o primeiro condenado no Brasil por intolerância religiosa, em 2008. Em 2012, ele e alguns discípulos da igreja foram presos por intolerância religiosa, por comportamentos homofóbicos, xenófobos e racistas.

A ação foi comandada pela Delegacia de Crimes Cibernéticos, pois os vídeos da igreja sempre são postados nas redes sociais.

O suspeito responderá pela prática, induzimento ou incitação à discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, quando cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza.

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