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:: ‘Destaque3’

‘Não tenho nada, acabei de ser assaltado’, diz homem a ladrão no Rio após mostrar registro de ocorrência feito em delegacia

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Por Bom Dia Rio

Homem foi roubado duas vezes no mesmo dia | Foto: Reprodução/TV Globo

Um morador do Grajaú, na Zona Norte do Rio, foi roubado duas vezes no mesmo dia. No segundo episódio, ele voltava da delegacia, onde registrou o 1º assalto, e foi vítima do 2º crime. O fato teria acontecido às 4h20 desta quinta-feira (7) na Rua Mearim, próximo à esquina com a Rua Grajaú.

Imagens gravadas por um morador mostram a ação dos criminosos no 2º ataque e o desespero da vítima ao tentar explicar que não tinha nenhum pertence para entregar.

Dois criminosos em uma moto, ambos de capacete, abordaram um táxi com o motorista e o passageiro. Enquanto um bandido desce da motocicleta e vai em direção ao taxista, o segundo criminoso revista o passageiro.

O homem, então, levanta as mãos e mostra um papel com o registro de ocorrência que havia acabado de fazer na delegacia.

“Não tenho nada. Acabei de ser assaltado! Não tenho nada. Olha o boletim de ocorrência”, disse a vítima ao bandido.
Mesmo assim, o criminoso segue a revista, mas, como não encontra nenhum objeto de valor com a vítima, se junta ao comparsa na moto, que roubou o celular do taxista, e a dupla foge em seguida.

Mais de 2,5 milhões de mulheres deixaram de trabalhar para cuidar de parentes ou das tarefas domésticas, diz IBGE

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Por g1

Foto: Freepik

Quase 7 milhões de mulheres entre 15 e 29 anos não estudavam e nem estavam ocupadas em 2022. Elas representam nada menos que 63,4% dos mais de 10,8 milhões de brasileiros da mesma faixa etária que estavam nesta situação no ano passado.

Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais 2023, estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (6).

A pesquisa faz uma análise das condições de vida da população brasileira em 2023, incluindo mercado de trabalho, indicadores de rendimentos, condições de moradia e educação. Um dos cortes traça o perfil da população conhecida popularmente como “nem-nem” (nem estuda, nem trabalha).

O instituto, porém, prefere a sigla “Neno” para definir os jovens que “não estudam e nem estão ocupados”. E, apesar de uma queda de 14,3% em relação ao ano anterior, consequência de um reaquecimento do mercado de trabalho, o padrão demográfico dos Neno continua sem alteração. A ampla maioria é feminina, com 4,7 milhões de mulheres pretas ou pardas e 2,1 milhões de brancas.

E o principal motivo que as tirou do mercado de trabalho foi o cuidado. Mais de 2 milhões disseram que não buscaram trabalho porque precisavam cuidar dos afazeres domésticos ou tomar conta de parentes.

Outras 553 mil mulheres que procuravam emprego também mencionaram esses fatores como impeditivos. Ao todo, portanto, mais de 2,5 milhões de mulheres não trabalharam em 2022 para cuidar de parentes ou de tarefas domésticas.

A título de comparação, o contingente de homens que saíram do mercado pelo mesmo motivo e não procuravam emprego foi de 80 mil — número que não representa nem 4% do total de mulheres na mesma situação. O principal motivo alegado por eles foram os problemas de saúde, com 420 mil.

Entre aqueles que queriam trabalhar, apenas 17 mil mencionaram questões domésticas. A alegação mais recorrente, para 356 mil homens, é a de que não havia trabalho na localidade. Entre as mulheres, 484 mil mulheres disseram o mesmo.

Vale mencionar que essa diferenciação acontece porque os jovens Neno podem estar fora da força de trabalho ou desocupados. Já quem procura emprego é considerado desocupado pelo IBGE. Em 2022, 65,9% estavam fora da força de trabalho e 34,1% desocupados.

Por diferentes motivos — como estudo, falta de trabalho disponível ou cuidado — 4,7 milhões de jovens não procuraram trabalho e nem gostariam de trabalhar, segundo o instituto.

Veja os números de gênero e raça:

Entre os jovens de 15 a 29 anos do país, 10,8 milhões não estudavam nem estavam ocupados em 2022;

Um em cada cinco jovens brasileiros desta faixa etária (22,3%) faziam parte do grupo dos Neno;

– Do total, 6,9 milhões são mulheres e 3,9 milhões são homens;

– Também do total, 7,4 milhões são pretos ou pardos (67,6%) e 3,4 milhões são brancos (31,5%);

– No corte de raça, o maior grupo são as mulheres pretas ou pardas, com 4,7 milhões (43,3%);

– Já o menor grupo são os homens brancos, com 1,2 milhão (11,4%);

– Mulheres brancas são 2,1 milhões (20,1%) e homens pretos ou pardos, 2,6 milhões (24,3%).

Negros e mulheres têm rendimentos piores

A pesquisa do IBGE evidencia também dados clássicos da desigualdade no mercado de trabalho.

No quesito renda, por exemplo, os profissionais brancos continuam a ganhar 61,4% a mais por hora trabalhada que pretos e pardos. A métrica vale para todos os níveis de instrução, mas a média geral é de R$ 20 por hora para brancos e de R$ 12,40 para negros.

Além disso, a série histórica do IBGE mostra que essa distorção de raça pouco se mexeu ao longo dos últimos 10 anos. Em 2012, a média de rendimentos de brancos era 69,8% maior que de negros.

Dividido por instrução, a diferença mais relevante é no nível mais alto de instrução, o ensino superior. A diferença chega a 37,6%, sendo R$ 35,30 para brancos versus R$ 25,70 para pretos e pardos.

Veja abaixo as demais, sempre com rendimento de brancos sendo o maior:

– Total: R$ 20 x R$ 12,40;

– Sem instrução ou fundamental incompleto: R$ 10,90 x R$ 8,40;

– Fundamental completo: R$ 11,60 x R$ 9,30;

– Médio completo: R$ 14,10 x R$ 11,10;

– Superior completo: R$ 35,30 x R$ 25,70.

O IBGE mostra, por fim, que o país prossegue com forte diferenciação na distribuição de atividades de trabalho, que impactam nos salários. Enquanto brancos são maioria em setores como Informação e Serviços Financeiros, pretos e pardos são mais numerosos em atividades como serviços domésticos (66,4%), construção (65,1%) e agropecuária (62%).

No recorte por gênero, a média de rendimentos de homens é 14,9% maior que de mulheres. No ensino superior, a relação sobe para 43,2% — diferença ainda mais agressiva que o corte interracial. Além disso, o nível de ocupação dos homens alcançou 63,3% e o das mulheres, 46,3%.

Quanto à qualidade de emprego, os pretos e pardos ficam bem atrás dos brancos. As mulheres do grupo compõem o maior percentual de informalidade no mercado de trabalho, com 46,8% das profissionais. Os homens negros não ficam tão atrás, com 46,6%.

Em comparação, mulheres brancas na informalidade são 34,5%. Os homens brancos, novamente no menor contingente, são 33,3% informais.

Informais são empregados e trabalhadores domésticos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e empregadores que não contribuem para a previdência social, além de trabalhadores familiares auxiliares. Em 2022, 40,9% dos trabalhadores do país estavam em ocupações informais.

Mas há também os dados de subutilização, que são pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas ou na força de trabalho potencial — aqui se encaixam os Neno. E para a taxa composta de subutilização, os índices também mais elevados são para as mulheres e para as pessoas de cor ou raça preta ou parda.

A taxa de subutilização para homens era de 16,8%, enquanto chegava a 25,9% para as mulheres. Entre os brancos, eram 16,2%. Para negros, 24,6%.

Pastor é preso suspeito de estuprar criança de 10 anos na Bahia

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Por g1 BA e TV Oeste

Foto: Divulgação/SSP

Um pastor de 44 anos, que não teve a identidade revelada, suspeito de estuprar uma criança de 10 anos foi preso na segunda-feira (4), em Santa Maria da Vitória, no oeste da Bahia. As informações são da Polícia Civil da região. “Esse indivíduo, ele se diz pastor de uma igreja evangélica, e aparentemente ele usava do seu ofício para a prática dos abusos”, disse o delegado Leyvison Rodrigues, da 26ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin). O celular do suspeito foi apreendido e passará por perícia. O pastor está à disposição da Justiça na delegacia de Santa Maria da Vitória.

Sem desoneração prevista para combustíveis em 2024, diesel e gás de cozinha terão alta de imposto

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Por g1

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles e Bigstock

A equipe econômica não prevê impostos federais reduzidos sobre combustíveis em 2024. A informação consta na proposta de Orçamento do ano que vem e foi confirmada pela Secretaria da Receita Federal ao g1.

Alguns desses benefícios fiscais já acabaram, como no caso da gasolina, etanol e querosene de aviação. Mas as alíquotas ainda estão reduzidas, até o fim deste ano, para o diesel, biodiesel e para o gás de cozinha (GLP).

Com o fim da desoneração, esses produtos terão impostos elevados no começo de 2024 e, caso isso seja repassado, haverá aumento de preços aos consumidores — com impacto na inflação.

No caso do diesel, o reajuste tende a impactar de uma forma geral os preços da economia, pois o combustível é utilizado no transporte de cargas pelo país, assim como no transporte público.

O aumento da tributação do gás de cozinha, por sua vez, tende a afetar não somente a população de baixa renda, mas também a classe média e os preços cobrados pelos restaurantes.

A redução dos impostos federais foi autorizada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022. Com a guerra na Ucrânia, e em na iminência da corrida eleitoral, o governo anterior zerou o PIS/Cofins sobre diesel, gás de cozinha e sobre biodiesel até o fim de 2022. Depois reduziu impostos federais sobre gasolina e etanol também até o final do ano passado.

A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve a tributação reduzida no começo deste ano. Entretanto, começou a elevar os impostos federais sobre a gasolina e etanol em fevereiro, retomando as alíquotas cheias sobre esses combustíveis em junho de 2023, além de querosene de aviação e GNV.

Já o aumento do diesel foi faseado ao longo do ano. Os impostos estiveram zerados até julho, quando aumentaram para R$ 0,11 por litro e para R$ 0,13 por litro em outubro. Contudo, a medida provisória que elevava os impostos perdeu a validade sem ser votada no Congresso, o que levou as alíquotas a zero novamente até 31 de dezembro.

Impacto nas contas públicas

O aumento de impostos sobre diesel, gás de cozinha e querosene de aviação a partir de janeiro acontece em meio a um esforço da equipe econômica para tentar zerar o rombo das contas públicas em 2024 – meta que consta na proposta de orçamento do ano que vem.

Para zerar o déficit fiscal, meta considerada difícil pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o objetivo do governo é de arrecadar R$ 168 bilhões a mais no próximo ano.

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Foto: Divulgação

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Familiares homenageiam homem com lápide em praça pública na Bahia, mas retiram placa após polêmica; entenda

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Por g1 BA e TV Sudoeste

Familiares homenageiam homem com lápide em praça pública na Bahia, mas retiram placa após polêmica | Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Familiares de um homem o homenagearam com a instalação de uma lápide no meio de uma praça pública de Itagibá, no sudoeste da Bahia. A homenagem gerou descontentamento de alguns moradores do município, que chegaram a acreditar que uma pessoa teria sido sepultada no local.

Francisco Matos Lima, de 59 anos, morreu no dia 13 de outubro, em Salvador, enquanto fazia um tratamento contra um câncer. O corpo dele foi cremado e as cinzas foram levadas para Itagibá, onde ele nasceu.

Segundo os familiares, a ideia de colocar as cinzas na praça Padre Emanuel Rangel era homenagear Francisco Lima, uma pessoa muito querida no município. A placa, que tinha datas de nascimento e morte do morador, foi instalada no dia 25 de novembro.

Segundo o especialista em direito público João Eduardo Santana, a princípio, uma praça é bem público de uso comum do povo. A instalação da lápide no local poderia ser autorizada pela prefeitura do município em situações temporárias como quermesses, festas juninas e reuniões de uma comunidade.

De acordo com o especialista, uma lápide seria legítima apenas se a implantação fosse através de ato administrativo, de forma semelhante a implantação de uma estátua. Dessa forma, ela seria pertencente a prefeitura e não particular.

A Prefeitura de Itagibá informou que não recebeu solicitação para que a lápide fosse colocada no local. Por causa da repercussão nas redes sociais e no município, a família de Francisco Lima resolveu retirar a homenagem.

Passageiro abre porta e pula da asa de avião antes da decolagem em aeroporto nos EUA

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Por g1

Imagem de avião da Southwest | Foto: Eric Salard/Wikipedia

No domingo (26), um passageiro de um avião que ainda estava no chão do aeroporto da cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, abriu a porta de emergência, pisou na asa depois foi para a pista. Os agentes de segurança conseguiram pegar o homem.

O avião é da companhia aérea Southwest. No momento do incidente, a aeronave estava aguardando para decolar.

O homem foi levado a um hospital para uma avaliação médica, segundo a rede NBC. Ainda não se sabe por que ele abriu a porta de emergência. As autoridades de Justiça federais assumiram o caso.

Depois do incidente, o avião retomou seu itinerário para a cidade de Atlanta. O aeroporto confirmou a história, mas não deu mais detalhes.

Casal e criança morrem após carro ser prensado entre carretas; Corsa ficou destruído

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Casal e criança morrem após carro ser prensado entre carretas em acidente na Dutra, em SP | Foto: Peterson Grecco/TV Vanguarda

Um casal e uma criança morreram em um engavetamento entre duas carretas e um carro na madrugada desta quarta-feira (22), na rodovia Presidente Dutra, entre Taubaté (SP) e Pindamonhangaba (SP).

O Chevrolet Corsa Wind em que as vítimas estavam foi prensado entre as carretas. Chovia no momento do acidente.

No boletim de ocorrência, segundo o g1, um caminhoneiro informou que se “deparou com veículos parados à frente na rodovia, acionou os freios, porém não conseguiu evitar o choque contra o GM Corsa, empurrando este contra o caminhão”.

Ainda segundo o registro, o caminhoneiro afirmou que o Corsa estava com lanternas apagadas e ele não conseguiu visualizar o carro no momento da colisão. Só depois do acidente percebeu que havia um carro esmagado entre as carretas.

Ainda segundo o g1, o Corsa estava com a documentação vencida e o motorista não era habilitado. Os caminhões estavam com a documentação em dia.

Greve dos Ganhadores na Bahia: movimento de negros é apontado como 1ª ação grevista do Brasil

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Por g1 BA

Ganhadores eram escravizados, libertos ou livres que carregavam de objetos a pessoas | Foto: Johann Moritz Rugendas/Slavery Images`

“Tudo que corre, grita, trabalha, tudo que transporta e carrega é negro”, escreveu, em 1858, o viajante alemão Robert Avé-Lallemant ao chegar em Salvador.

Menos de um ano antes da passagem do viajante pela Bahia, no primeiro dia de junho de 1857, Salvador acordou diferente. A cidade, uma das que mais recebeu pessoas escravizadas durante o período escravocrata brasileiro, amanheceu deserta da sua principal mão de obra: os homens negros.

Sem barulho nas ruas, sem anúncio, sem manifestações públicas. Na ocasião, houve quem não entendesse o que ocorria. No dia seguinte, o Jornal da Bahia relatava o dia em que “os pretos ocultaram-se”.

Não haviam carregadores de cadeiras, ‘meio de transporte’ mais comum na cidade, nem de objetos. Da alfândega nada saiu.

O dia em que Salvador parou é considerado por pesquisadores, como professor e historiador João José dos Reis, como o “primeiro movimento grevista envolvendo todo um setor sensível da classe trabalhadora urbana no Brasil”. O baiano é autor do livro “Ganhadores: A greve negra de 1857 na Bahia” (2019).

Transporte de senhoras e senhores era feito por escravizados ou trabalhadores de ganho nas cadeiras de arruar | Foto: Fotógrafo não identificado/ Acervo Instituto Moreira Salles

A ação de resistência de homens negros – e com papel determinante das mulheres negras – em meio a um regime escravocrata é página fundamental para se chegar ao momento atual de relações raciais e trabalhistas no Brasil.

Nesta reportagem, o g1 detalha as motivações para o movimento e como foram os dias de paralisação e a volta à ‘normalidade’.

‍♂️Os ganhadores: a classe de trabalhadores formada por mulheres e homens negros usavam a expressão ‘de ganho’ porque quando escravizados, dividiam a remuneração do ganho com seus senhores a uma taxa combinada que deveria ser paga a cada semana. Quando eram libertos ou livres, os ganhadores ficavam com todo valor do seu trabalho. Os ganhadores da Bahia no século 19 eram a grande maioria africanos.

Os serviços: os ganhadores prestavam variados tipos de serviço. Da venda de comida aos carregadores de cadeiras, passando por carregadores de cargos e objetos que chegavam da alfândega. Normalmente, as mulheres ganhadeiras faziam trabalhos com alimentação ou lavagem de roupa, entre outros.

Mulheres ‘ganhadeiras’ trabalhavam com alimentos ou lavagem de roupa | Foto: Lofgren/Gouvea/Ferrez via BBC

A estrutura de trabalho: os ganhadores se reuniam em grupos chamados ‘cantos’. Cada ‘canto’ era uma pequena organização que oferecia serviços como carregadores de objetos e de passageiros nas chamadas cadeiras de arruar, que eram conduzidas por dois ganhadores. Normalmente, canto podia ter de 4 a 8 homens.

O endurecimento da lei: desde as primeiras revoltas do século 19, especialmente a dos Malês, em 1835, havia um movimento forte de criminalização da pobreza e do surgimento de mecanismos de vigilância em Salvador e nos seus arredores.

⚠️Os motivos da greve: o maior controle policial e o aumento de impostos foram os principais motivos que levam à greve negra de 1857. A Câmara Municipal de Salvador decidiu pôr em prática uma lei que obrigava os carregadores a usarem uma placa pendurada no pescoço para identificação, e o pagamento de impostos. O primeiro dia de paralisação era o também o dia que entrava em vigor a nova lei.

O que dizia a nova lei: com a nova medida o custo da taxa para um trabalhador de ganho era de 2 mil réis de matrícula, e 3 mil réis pela placa com o número da matrícula com uso obrigatório no pescoço. As taxas deveriam ser pagas pelos próprios negros. Com a quantia, na época, era possível comprar 15 quilos de carne. A lei valeria apenas aos ganhadores, e não para as mulheres ganhadeiras. É importante destacar que os donos das pessoas escravizadas foram contrários à lei por questões econômicas, já que teriam os ganhos reduzidos.

✋Parou tudo: o movimento grevista começou no dia 1º de junho e durou cerca uma semana. A ação foi organizada alarde pelos trabalhadores dos ‘cantos’. O lugar onde ‘tudo que corre, grita, trabalha, transporta e carrega” era negro deixava de funcionar justamente pela falta deste povo.

✊A primeira conquista: Já no segundo dia de paralisação, em meio ao caos que a cidade já vivia, o governo decidiu suspender a cobrança da taxa. Ainda assim, os trabalhadores mantiveram o movimento.

Obrigados a irem às ruas: No terceiro dia de greve, os escravizados começaram a ser registrados à força pelos seus senhores. No entanto, os negros que eram obrigados a irem para as ruas ouviam cantos humilhantes e até sofriam violência. Alguns piquetes foram feitos para impedir o trabalho de quem era obrigado.

✊O papel das mulheres: as mulheres seguiam livres para trabalhar pela cidade, carregando informações. Durante a greve o papel das mulheres, as ganhadeiras, foi muito importante já que elas sustentam os ganhadores durante o período. Elas dominavam o comércio de alimentos.

Vendedoras de Angu: ganhadoras vendiam alimento | Foto: Jean Baptiste Debret/Slavery Images via BBC

A revolta das elites: no quinto dia de greve, o Jornal da Bahia chegou nas ruas com manchete que diz que a Bahia estaria sendo “governada por africanos”, em uma crítica ao movimento e ao poder público.

️Os impactos: A greve teve impacto direto no dia a dia da cidade, especialmente no abastecimento. Como este passava pelo porto, a região foi o local mais representativo do movimento grevista.

As conquistas: Com a greve o imposto foi temporariamente suspenso. Além disso, a obrigatoriedade dos libertos apresentarem fiança foi extinta. A declaração de ‘nada consta’ emitida por uma autoridade policial seguiu em vigor. Já chapa de identificação também ficou, mas invés de ser paga, passou a ser gratuita. Elas caíram em desuso com o passar do tempo, mas logo após o período da greve, sua ausência gerou prisões e espancamentos.

História nos livros: a obra mais completa sobre o movimento é o “Ganhadores: A greve negra de 1857 na Bahia”. Livro de 2019, do professor e historiador baiano João José dos Reis.

Memória nas telas: atualmente os cineastas baianos Luana Rocha e Victor Uchôa preparam uma produção seriada, que entre outros temas de resistência negra, retrata a greve negra de 1857.

Livro detalha movimento grevista ocorrido na Bahia | Foto: Divulgação

Tato Rezende chega a Salvador com show ‘Meu Cavaquinho Português’ para cantar origem do instrumento no Teatro Sesi Rio Vermelho

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Foto: Divulgação

O multi-instrumentista Tato Rezende chegará a Salvador para apresentar o show ‘Meu Cavaquinho Português’, no dia 15 dezembro, às 20 h. O evento, que acontece de forma inédita na capital baiana, cantará a relação do instrumento musical português com a Bahia.

O espetáculo musical acontecerá no Teatro Sesi Rio Vermelho, situado na rua Borges dos Reis, e contará com os talentos do percussionista Cuca e do violonista Aron de Oliveira. O músico Rosemberg Ribeiro também fará uma apresentação especial para o público.

Durante a apresentação, o musicista abordará a experiência vivida durante quatro anos em Portugal acompanhado do seu cavaquinho Boca de Raia, salientando a origem, técnicas, afinações e diferenças encontradas nas variações do instrumento do Brasil, Angola e de Cabo Verde.

“Esse é um projeto muito especial, desenvolvido de forma inédita para o público soteropolitano, em que apresentarei todo o repertório ao lado de instrumentistas excepcionais”, frisou Tato Rezende, ao convidar o público.

As entradas para o concerto poderão ser garantidas antecipadamente no portal Sympla, pelos valores de R$30 e R$60.

O multi-instrumentista

Do boêmio bairro de Itapuã, na capital baiana, Tato Rezende é um músico eclético que iniciou sua trajetória aos oito anos na orquestra de violões David Santana. Em sua carreira já passou por grupos de samba, choro e axé.

Além de dominar diversos instrumentos e de compor, Tato também já utilizou suas habilidades para o ensino da arte de jovens e foi mediador em projeto educativo.



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