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Foto: Divulgação

Um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas foi descoberto pela Polícia Federal por meio da Operação Porto Victoria. Uma quadrilha inteira foi desarticulada. De acordo com a Agência Estado, a PF cumpre 11 mandatos de prisão, dois de condução coercitiva e 30 de busca e apreensão em diferentes lugares do País, como São Paulo, Araras, Indaiatuba, Santa Bárbara do Oeste e outros Municípios do interior paulista, além de Curitiba (PR) e Resende (RJ). O ganho da quadrilha chega a R$ 3 bilhões, em três anos de atuação das empresas envolvidas. A organização, que ultrapassava as fronteiras brasileiras, funcionava da seguinte maneira: os criminosos faziam transações por meio de um esquema conhecido como “dólar cabo”. Eles faziam retirada ilegal de divisas da Venezuela, por meio de importações falsas. Os produtos brasileiros eram superfaturados em até 5.000% para justificar a remessa dos valores vindos da Venezuela. Assim, o dinheiro oriundo de empréstimos e importações simuladas era enviado para Hong Kong, e de lá para outras contas em vários locais no mundo. O início da investigação começou justamente porque a da Agência Norte Americana de Imigração e Alfândega apurava o envolvimento de um brasileiro com uma organização criminosa que atuava no Reino Unido, Venezuela, Estados Unidos e Hong Kong.

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