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Por G1 DF e TV Globo

Em junho, Renan Sena xingou autoridades dos três Poderes em vídeo compartilhado nas redes sociais | Foto: Arquivo pessoal

Em junho, Renan Sena xingou autoridades dos três Poderes em vídeo compartilhado nas redes sociais | Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (27), uma operação para investigar um grupo que fazia propaganda, em redes sociais, para pedir a intervenção militar e a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos alvos é Renan Silva Pena, ex-funcionário do Ministério dos Direitos Humanos, demitido após divulgar vídeo com ofensas a autoridades. A operação Estabilidade cumpre três mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), Uberlândia (MG) e Taboão da Serra (SP). Segundo a PF, a força-tarefa teve início após a publicação de um vídeo realizado na frente do prédio do STF, por dois dos investigados. Na internet, os alvos incitavam a “animosidade entre as Forças Armadas e as instituições civis”. “Com o aprofundamento das análises, foi possível constatar a participação deles em diversos atos do tipo, inclusive com a arrecadação de fundos para financiar o movimento”, disse a PF. O processo tramita na 15ª Vara Federal de Brasília. Os envolvidos são investigados por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, como fazer, em público, propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social e distribuição ou redistribuição de fundos destinados a realizar propagandas violentas. As penas variam de 1 a 4 anos de detenção ou reclusão. Renan Sena é apoiador do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em junho, ele foi detido pela Polícia Civil por crimes de calúnia e injúria, após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades dos três Poderes e o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Porém, foi liberado após assinar um termo de comparecimento em juízo. Além disso, Sena também é suspeito de “narrar o vídeo” em que manifestantes lançam fogos de artifício contra o Supremo Tribunal Federal (STF). O caso aconteceu em 13 de junho, quando cerca de 30 apoiadores do presidente se reuniram em frente ao prédio do órgão.

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