21/07/2016 12h02 – Atualizado em 21/07/2016 13h03
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Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, fala sobre ação da PF Z Foto: Cristina Índio do Brasil/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (21) a Operação Hashtag para desarticular um grupo envolvido na promoção do Estado Islâmico (EI) e na execução de atos preparatórios para a realização de atentados terroristas e outras ações criminosas. De acordo com a PF, cerca de 130 policiais cumprem mandados judiciais expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba – sendo 10 prisões temporárias por 30 dias, que podem vir a ser prorrogadas por mais um mês, duas conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões, nos estados do Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. As investigações tiveram início em abril com o acompanhamento de redes sociais pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal – DAT. Segundo a Polícia Federal, os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior. Uma ONG com atuação na área humanitária e educacional também é investigada por participação no caso. Conforme a PF, os investigados responderão individualmente, na medida de suas participações, pelos crimes de promoção de organização terrorista e realização de atos preparatórios de terrorismo, ambos previstos na Lei 13.260/2016. A pena para o primeiro crime é de cinco a oito anos de prisão, além do pagamento de multa. Para quem executa atos preparatórios, a pena varia de três a 15 anos de prisão.

Redação Notícias de Santaluz

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