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A eleição municipal do ano que vem deve servir de cenário para o primeiro ato do processo de divórcio entre PMDB e PT. O partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do vice-presidente Michel Temer quer usar as disputas municipais como ensaio geral para a corrida pelo Planalto, em 2018. Por isso, deve ampliar o número de candidatos próprios. De acordo com O Globo, consulta a líderes e dirigentes partidários nos estados mostra que a expectativa é que petistas e peemedebistas se enfrentem em, pelo menos, 13 das 26 capitais. Em 2012, foram só oito duelos entre as duas siglas nessas cidades. De olho na disputa presidencial, o PMDB montou um grupo para viabilizar o maior número possível de candidaturas em 2016. Ainda de acordo com O Globo, o plano de independência peemedebista deve ter um efeito mais direto nos estados de São Paulo, Rio, Minas e Bahia, tidos como estratégicos pelo ex-ministro Moreira Franco, presidente da Fundação Ulisses Guimarães, ligada ao PMDB, e responsável por coordenar o projeto do partido para as eleições municipais. Em Salvador, o PMDB negocia a filiação do prefeito da cidade, ACM Neto, hoje no DEM. Mesmo que a transferência não se concretize, os peemedebistas devem apoiar a sua reeleição. Já o PT planeja ter um candidato próprio.

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