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Foto: Reprodução / Jornal de Brasília

Um presidiário classificado como de “alta periculosidade” enviou uma carta ao ministro Ricardo Lewandowski, quando este ainda era presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) prometendo revelar novidades sobre o sítio de Atibaia, cuja propriedade é atribuída ao ex-presidente Lula. Em troca, Paulo Ricardo Costa de Moraes solicitou um encontro com o ministro, encontro policial e que fosse ouvido em Curitiba. A promessa mobilizou o STF, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, mas a fala do presidiário foi considerada “inconsistente”, sem relatos coerentes ou apresentação de provas. De acordo com O Globo, na carta, enviada em agosto, Moraes prometeu entregar um computador que teria sido do ex-presidente Lula e garantiu ter conversas comprometedoras que haviam sido gravadas do Skype. Moraes disse que o equipamento foi furtado quando trabalhava no Sítio de Atibaia como auxiliar do caseiro. Moraes prometeu também contar detalhes de tudo o que teria visto no sítio e falar sobre o “mundo criminoso” em que vive o ex-presidente. Na carta escrita à mão estava ainda a promessa de indicar a localização de uma outra casa de campo que seria de Lula em Monte Verde (MG), onde ele relatou ter prestado serviços nesse lugar. Antes da oitiva, os procuradores pediram a ficha criminal do preso, na qual constam passagens por delegacias, centros de detenção e presídios. O depoimento de Moraes aconteceu na segunda semana deste mês a três integrantes do MPF em Marília.

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