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Valor seria o equivalente a 1% do total dos contratos, e teria como destino o PT e o PMDB, além de agentes públicos ligados às legendas | Foto: Reprodução

A delação premiada dos executivos da Andrade Gutierrez aponta o suposto pagamento de cerca de R$ 150 milhões em propina na obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O valor seria referente a um acerto de 1% sobre contratos. O dinheiro teria como destino o PT e o PMDB e agentes públicos ligados às legendas. A Andrade Gutierrez teve papel central na formação dos consórcios que atuaram nas obras de Belo Monte. Além da empreiteira, a Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão também participaram das obras. Ao todo, 10 empresas faziam parte dessa sociedade para execução dos serviços de construção da unidade. Cada empreiteira teria ficado responsável pelo pagamento de um porcentual relativo a fatia de obras controlada por ela. A delação de executivos da Camargo Corrêa já havia sugerido a existência de propina de 1% na Usina de Belo Monte. Essa versão bate com a da Andrade Gutierrez, que seria a empreiteira líder do “consórcio da propina”. Os delatores também citam o repasse de doações oficiais que teriam ocultado valores de propina, inclusive para campanha da presidente Dilma Rousseff. A delação dos executivos da Andrade, entre eles seu presidente afastado Otávio Marques de Azevedo, foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).  

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