Foto: Cidicleiton Souza (Zé Bim)/Notícias de Santaluz

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Queimadas (SINSPMUQ) realizou nesta quarta-feira (08) uma assembleia geral para discutir interesses da classe. Segundo o presidente Eduardo Santana Costa, na assembleia foi colocada em votação a proposta de paralisar as atividades durante quatro dias, a partir do dia 04 de maio. “A proposta da paralisação surgiu como forma de protesto pelo descaso da administração com a categoria”, afirmou o presidente do sindicato em entrevista ao repórter do Notícias de Santaluz, Zé Bim. 

Segundo Eduardo, a principal cobrança da classe é aumento de salário de 7,5% dos servidores da saúde, e mais 3,4% do ano passado. “Além disso, outras cobranças são a falta de fardamentos e equipamentos, além de uma sede própria para a guarda municipal. Criação da guarda através de projeto de lei, salario do mês de dezembro do ano de 2012, além de equipamentos para os profissionais da limpeza, pedreiros e carpinteiros, entre outros setores. Emenda no plano de cargos de salários onde incluem as funções que estão fora do projeto de lei: farmacêuticos, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, psicopedagoga, recepcionista, agente de vigilância sanitária, técnico em contabilidade, tecnólogo em gestão ambiental e terapeuta ocupacional, além de correção do adicional de insalubridade dos agentes de vigilância sanitária, médico, veterinário e enfermeiros”, ressaltou.

O presidente do SINSPMUQ disse ainda que as reivindicações vêm sendo feitas desde o ano de 2013 e que o poder executivo atendeu a entidade em algumas reivindicações, mas ultimamente não tem demonstrado o mesmo interesse em resolver os problemas da categoria. “Enviamos convites para debater outras questões, e os representantes do poder público municipal até comparecem, mas até o momento não obtivemos êxito nessas reivindicações. Vale ressaltar que o sindicato não é só para pedir aumento de salários e sim buscar melhorias para a categoria, por isso, achamos necessário que a administração tome posição em relação às reivindicações da entidade e dos servidores. Estamos abertos ao diálogo”, concluiu.

Em tempo, segundo Eduardo, uma nova assembleia será realizado no dia 24 de abril, quando será avaliada a situação do movimento e alguma proposta que a prefeitura de Queimadas vier a apresentar. Na ocasião a categoria decidirá pela paralisação, ou não, marcada para acontecer entre os dias 04 a 07 de maio, ou até mesmo por tempo indeterminado.

Redação Notícias de Santaluz

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