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Foto: José Cruz/Agência Brasil

O rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levou a alguns ministros a classificar o atual momento político como ‘crise institucional gravíssima’. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, os ministros Edinho Silva (Comunicação Social), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) se reuniram na sexta-feira (17), quando o parlamentar anunciou a saída da base aliada, para discutir sobre a reação adequada à posição de Cunha e decidiram não tensionar ainda mais a relação com o peemedebista. Apesar do entendimento, nos bastidores, de que o governo está fragilizado com a atuação do deputado na Câmara, agravado pela crise econômica e denúncias de corrupção da Operação Lava Jato, o Planalto avalia que as recentes denúncias contra Cunha deixam o jogo mais “equilibrado”. Na última quinta-feira (16), o empresário Júlio Camargo, da Toyo Setal, afirmou que o presidente da Casa pediu US$ 5 milhões em propinas. O depoimento foi visto por Cunha como obra do Executivo e da Procuradoria Geral da República (PGR) e foi estopim para o rompimento.

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