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Para Rui Costa, relação de presidente do Banco Central com bolsonaristas levanta ‘suspeição’ | Foto: Adriano Machado/Reuters

Em conversa com o blog da Andréia Sadi nesta quinta-feira (9), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou as recentes falas de Lula (PT) sobre o Banco Central (BC) e seu presidente, Roberto Campos Neto. Questionado se faz o papel de “bombeiro” ou de “incendiário” no embate, ele diz ser sempre a favor da conciliação, mas afirma que Lula “sabe mais de política que todos nós juntos”.

Segundo Rui, integrantes do governo federal veem com “suspeição” a participação de Campos Neto em grupo de WhatsApp com ministros de Bolsonaro – o caso foi revelado pela repórter fotográfica Gabriela Biló, da “Folha de S.Paulo”. Para ele, a proximidade do presidente do BC com os bolsonaristas “engaja a militância” e “coloca em suspeição, na nossa visão, alguma decisão dele”.

Na opinião do ministro, uma vez no comando do Banco Central, Campos Neto não poderia participar de grupo de militância. “Imagina se isso acontece com ministro do STF”. Depois que passa por sabatina no Senado, tem um rito”, comparou. Questionado pelo blog, o Banco Central diz que não comenta o caso.

Rui Costa também questionou a taxa básica de juros da economia – mantida em 13,75% pela quinta vez consecutiva pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. “Temos de debater, claro e transparente, promover debate econômico com posições ideológicas sobre economia, porque poucos projetos ficarão de pé com essa taxa”, avalia o ministro.

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