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Santaluz: identificação de segundo corpo achado carbonizado em porta-malas pode demorar até 1 ano

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Corpos foram encontrados carbonizados dentro do porta-malas de um carro incendiado na sexta-feira passada (10) | Foto: Notícias de Santaluz

A confirmação oficial da identidade da segunda vítima encontrada carbonizada dentro do porta-malas de um carro incendiado na sexta-feira passada (10), às margens da BA-120, em Santaluz, está sendo feita através de exame de DNA e pode demorar até um ano para que o resultado fique pronto. A informação foi confirmada ao Notícias de Santaluz na manhã desta terça-feira (14) pelo Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, para onde os corpos foram levados. De acordo com a equipe responsável pela perícia, em média, os resultados dos exames de DNA levam entre seis e doze meses para serem entregues. Há casos em que as famílias já estão esperando há mais de um ano pela liberação de corpos. “Não é uma regra. A liberação pode ocorrer antes desse prazo, mas a média tem sido essa, pois os exames são feitos em Salvador e a demanda deles é muito grande. Foram tentadas alternativas de identificação, mas os restos mortais estão bastante deteriorados. Vamos precisar de uma identificação minuciosa com testes de DNA”, disse uma fonte consultada pelo Notícias de Santaluz.

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Resultado e exame de DNA para confirmar se corpo carbonizado é mesmo de Jeovan pode demorar até um ano para ficar pronto.

O corpo da primeira vítima, o professor Edivaldo Silva de Oliveira, conhecido como Nino, foi identificado na noite desta segunda-feira (13), pela arcada dentária, e liberado na manhã desta terça (14). A suspeita é de que o segundo corpo seja de outro professor, Jeovan Bandeira, que também está desaparecido desde a noite do crime. Em conversa com o Notícias de Santaluz, na tarde desta segunda-feira, o irmão de Jeovan, Sival Bandeira, disse que a família que mesmo sem a confirmação oficial, a família acredita que se trate do corpo do professor. Ainda não há informações sobre a motivação, autoria e circunstâncias do crime. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Santaluz. Sival mora em São Paulo, mas deve permanecer em Santaluz nos próximos 30 dias, enquanto aguarda o resultado das investigações ao lado da família.

Redação Notícias de Santaluz

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