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Três novos casos da doença foram confirmados nesta sexta-feira (24).

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) divulgou nesta sexta-feira (24) três novos casos da síndrome Guillain-Barré, elevando o total de casos confirmados para 53, sendo que 49 apresentavam histórico de doenças exantemáticas como dengue, zika ou chikungunya, e quatro casos foram determinados como de outros eventos neurológicos. De acordo com dados da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa), até às 10h desta sexta-feira (24), foram notificados na Bahia 115 casos da síndrome. Dos notificados, a Sesab indica que 32 casos estão sendo investigados e 24 já foram descartados. O número de leitos reservados na Bahia só para receber pacientes com a síndrome saiu de 18 para 36, segundo o governo estadual. Além disso, o governo informou que pediu ao governo federal um aporte de R$ 15 milhões para enfrentamento das epidemias.

Bahia vive tríplice epidemia de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Autoridades da área de saúde reconhecem que o estado da Bahia vive uma tríplice epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, febre chikungunya e zika. Em três meses quase 80 mil pessoas já tiveram pelo menos uma das três. Um dos efeitos dessa situação é o surgimento da Síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica rara, que não tem causa definida, mas pode ser associada a doenças virais. Ela causa fraquezas ascendentes e paralisias flácidas, que costumam começar pelos membros inferiores e podem atingir as vias respiratórias. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem 35 procedimentos para tratamento da síndrome, entre diagnósticos, clínicos, cirúrgicos, de reabilitação e medicamentos. 

Redação Notícias de Santaluz

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