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Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

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A missão de proteger a sociedade dita em juramento pelo soldado Gilson Caetano dos Santos, em 2005, quando ingressou para a Polícia Militar, inspira a filha Esther Almeida dos Santos, 7 anos, que mesmo tão pequena, tem noção da importância de fazer o bem ao próximo. 

Pai de mais dois filhos, Gilson é lotado no Transporte Apoio Suprimentos Aéreo (TASA) – setor responsável pelo suporte e manutenção das aeronaves, testes de abastecimentos, análises diárias e estudo de pouso em áreas remotas e restritas –  do Grupamento Aéreo da PM, desde a fundação da unidade, em 2006. 

“Acho legal ser policial, mas quero ser igual ao meu pai para ajudar as pessoas, proteger a minha família, viajar de avião e para desfilar com roupa do Graer no 7 de Setembro”,  contou a pequena Esther, que já confirmou presença na edição de 2019. 

Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

Sobre a paternidade, o PM destaca os bons sentimentos como principais fundamentos para o processo de educar e proporcionar alegria aos filhos. “Ser pai sem ter tido o espelho de um pai, pra muitos, talvez seja muito difícil, porém, quando decidi casar, eu prometi que faria o possível para ser o melhor pai do mundo e que eu daria aos meus filhos tudo que eu não tive. Mas não precisa ter dinheiro, basta dar carinho, amor e distribuir o tempo”, ponderou.

Segundo ele, escolher a carreira militar é se disponibilizar para ficar ausente e longe da família por alguns dias, meses, e, em alguns casos, até mudar de cidade. A distância é para Gilson uma das partes mais delicadas da profissão, já que devido a área de atuação, precisa viajar com frequência e ficar distante dos filhos durante dias. 

“Temos uma equipe que reveza nas viagens. Alguns meses não viajamos, outras vezes a gente vem para um serviço de 24 horas e acabamos passando oito dias fora. Essa, com certeza, é a parte que mais mexe comigo e com a família toda, principalmente com Esther, que é muito apegada a mim. Quando viajo a trabalho ela liga várias vezes, fica manhosa, chora e fica perguntando quando volto. O mais bonito disso tudo é perceber que é um amor retribuído”.

Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

Para o soldado, o principal diferencial entre Esther e seus irmãos é o foco naquilo que diz que pretende ser quando crescer. “Ela demonstra muita firmeza quando fala que vai ser PM para trabalhar no Graer igual a mim. Eu sempre dou todo apoio aos meus filhos em relação aos seus sonhos, mas também sempre alerto sobre os riscos, mostrando os lados bom e ruim”, disse Gilson. 

E continuou. “Meu filho de 17 anos participou de muitos desfiles e estudou em Escola Militar, mas os filhos crescem e vão mudando os pensamentos. Porém, o que proporcionei a um, proporciono a todos. O amor é o mesmo, de igual para igual”, contou o PM, segundo a assessoria da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

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