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Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

Ao anunciar a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula e mais sete pessoas na Operação Lava Jato, o procurador do Ministério Público Federal, Daltan Dellagnol classificou o petista como “comandante máximo” e “grande general” do esquema de corrupção. Em seguida, segundo o Bahia Notícias, ele ressaltou em sua fala que a acusação não representa um julgamento sobre o passado do ex-presidente ou do PT. “MPF não está julgando quem Lula é ou foi como pessoa, se seu governo foi bom ou ruim. Estamos aqui para imputar a responsabilidade por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um contexto específico”, afirmou. O petista foi denunciado por conta do repasse de recursos a partir da OAS para o presidente através de um tríplex na cidade do Guarujá, e o armazenamento de um acervo de objetos pessoais. O benefício total para ele equivale a R$ 3 milhões.  A denúncia pede o confisco de R$ 87 milhões movimentados no esquema e o ressarcimento aos cofres públicos de mais de R$ 87 milhões. Além de Lula, também foram denunciados a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, dois funcionários da empreiteira e outros dois investigados.

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