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Foto: Divulgação

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Inconformado com as declarações negacionistas de Bolsonaro a respeito da vacina de combate ao novo coronavírus, o líder do PSD na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Alex da Piatã, chamou, em um vídeo publicado nas suas redes sociais, de criminosa a manifestação do presidente da República.

“Fiquei assustado com o que vi agora. O presidente da República dizendo que não vai tomar a vacina, estimulando as pessoas a não tomar vacina… Isso é criminoso! A vacina é uma esperança de vida para todos nós, precisamos, como já disse em outro vídeo, agradecer a Deus toda hora”, disse Alex que já foi presidente da Comissão da Saúde na AL-BA.

Bolsonaro, que foi diagnosticado com Covid-19 neste ano, reafirmou, em entrevista ao Brasil Urgente, da Band, nesta terça-feira (15), que não vai tomar vacina contra o coronavírus, mas que dará sinal verde à compra e aplicação de todos os imunizantes que forem autorizados pela Anvisa.

“Eu não vou tomar vacina e ponto final”, disse o presidente em entrevista ao apresentador José Luiz Datena. “Se minha vida está em risco, o problema é meu”, acrescentou, ressaltando que a imunização não pode ser obrigatória.

Para Alex da Piatã, enquanto líderes mundiais como ex-presidentes norte americanos e até a rainha da Inglaterra se escalam para tomar a vacina publicamente, Bolsonaro vai na contra mão.

“Imagine: quantas pessoas morreram? Pessoas próximas, amigos, familiares… É criminoso isso. Esse presidente não poderia tá ocupando esse lugar e o que ele faz é um crime. Com fé em Deus vamos tomar essa vacina e o mundo vai ficar livre dessa doença”, afirmou o deputado.

Governo lança plano de vacinação contra Covid-19

Bolsonaro participa de lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 | Foto: Isac Nóbrega/PR

Bolsonaro participa de lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 | Foto: Isac Nóbrega/PR

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 foi lançado pelo governo federal nesta quarta-feira (16) prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, que receberão duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção. Serão necessárias 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas.

De acordo com a Agência Brasil, a prioridade será para trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas (hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, entre outras), professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de acordos. Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.

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