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Por G1 e TV Globo

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Eleito presidente do Senado nesta segunda-feira (1º), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse estar comprometido a buscar, junto com a equipe econômica do governo, “caminhos possíveis” para dar assistência aos mais pobres, mas com “observância do teto de gastos”.

O senador por Minas Gerais recebeu 57 votos e superou Simone Tebet (21 votos) e será o sucessor de Davi Alcolumbre (DEM-AP) no comando do Senado.

Em pronunciamento à imprensa após o discurso de posse, Pacheco listou as medidas que pretende implementar na sua gestão à frente da Casa.

“Há uma camada social de pobreza, de pessoas vulneráveis, necessitadas, decorrentes da pandemia ou não, mas que precisam ser assistidas pelo estado brasileiro. De modo que me comprometo desde agora a um trato com o Poder Executivo, com a equipe econômica, para encontrarmos caminhos possíveis de responsabilidade fiscal, de observância de teto de gastos, mas sem deixar de assistir as pessoas que mais precisam”, disse o novo presidente do Senado.

Há uma pressão política para que o governo federal volte a pagar o auxílio emergencial para pessoas de baixa renda que sofrem com os reflexos da pandemia da Covid-19 na economia.

O benefício, que começou com R$ 600 e terminou com R$ 300, deixou de ser pago pelo governo em dezembro do ano passado.

Integrantes da equipe econômica relutam em fazer novas rodadas do auxílio. Argumentam que não há espaço fiscal para novas concessões, sob pena de rompimento do teto de gastos – mecanismo que impede aumento de despesas além da inflação de um ano para o outro.

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