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O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e o ex-juiz Sergio Moro Foto: AFP/VEJA.com/Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar, no dia 14 de setembro, um agravo apresentado pela defesa do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) em ação na qual o parlamentar questiona uma decisão do ex-juiz Sergio Moro, no âmbito da Operação Lava-Jato. De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, os advogados de Cunha alegam que Moro ignorou um entendimento inicial do STF ao não considerar o crime de “caixa 2” sobre recebimento de propina em negócios com a Petrobras. Segundo a defesa, a medida levaria o caso para a Justiça Eleitoral. O ex-deputado foi condenado pela Justiça Federal em 2017, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O recurso que será analisado pelo Supremo, por sua vez, foi apresentado em 2019.

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