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Foto: Ascom/HGRS

Uma caminhada realizada na manhã deste domingo (1º) na orla de Salvador, do Farol da Barra ao Cristo, chamou a atenção para a importância da doação de órgãos. Organizada pela Central de Transplantes da Bahia, a ação contou com a participação de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, que abordaram pedestres e pessoas que praticavam atividades físicas para conscientizar sobre o tema. Além disso, foram oferecidos serviços como aferição de pressão arterial e medição de glicemia.

Segundo informações do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), 60% das famílias de pessoas que morrem na Bahia recusam a doação de órgãos. Enquanto isso, mais de 3 mil pacientes estão na lista de espera por transplantes de rim, fígado, córneas e outros órgãos. Regina Vasconcelos, coordenadora da Central de Transplantes da Bahia, destaca a importância da doação: “Um sim, além de salvar vidas, ele proporciona qualidade de vida para as pessoas”, afirmou.

Na Bahia, transplantes de fígado são realizados nos hospitais São Rafael e Português. Transplantes de rim são feitos nos hospitais Ana Nery, Roberto Santos, Português, Aliança, Cárdio Pulmonar, e em unidades de Vitória da Conquista e Feira de Santana. Já os transplantes de córnea ocorrem no Hospital das Clínicas, Ipoc, e em hospitais de Feira de Santana e Vitória da Conquista.

De acordo com dados do HGRS, entre janeiro e julho deste ano, a Bahia registrou 593 captações de órgãos e tecidos (córneas), um aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, a lista de espera também cresceu, passando de 2.930 para 3.436 pacientes, sendo 1.878 deles à espera de um rim.

O médico Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, atribui esse aumento ao maior acesso aos serviços e à disseminação de informações sobre transplantes. Segundo ele, a redução da fila depende da mobilização contínua da população em favor da doação de órgãos.

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