Gasta mais do que pode, consome mais do que deve e ainda deixa as contas acumuladas para o futuro,  mesmo sem saber se um dia terá dinheiro para honrar os compromissos. Essa é a realidade do município de Serrinha e de 91,4% dos municípios baianos, de acordo com dados do 2º Índice da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), divulgado neste sábado (21).  

De acordo com o levantamento, com o Índice de Gestão Fiscal 0,2222, Serrinha está em 353º lugar, no estado, figurando entre as 10 piores cidades baianas em gestão e em 5085º lugar, em nível nacional, sendo uma das 500 piores cidades do Brasil, em gestão fiscal.

O índice analisou a gestão fiscal das cidades brasileiras no ano de 2011 tendo como base dados enviados pelos municípios para a Secretaria do Tesouro Nacional. Foram analisados cinco aspectos: geração de receita própria, gastos com pessoal (respeitando o comprometimento máximo de 40% do orçamento com contratação), investimentos, liquidez (planejamento financeiro) e custo da dívida (deixar débitos para o ano seguinte). O IFGF varia entre 0 e 1. Quanto maior o índice, melhor é a gestão fiscal.

“Isso significa que as prefeituras não conseguem gerenciar os recursos de maneira adequada, sem gerar benefícios para as contas do município. Há um fraco planejamento financeiro por parte das prefeituras”, explica Jonathas Goulart, especialista em desenvolvimento econômico da Firjan.  

Barrocas entre as 10 melhores cidades da Bahia

Na contramão do mau resultado de Serrinha está Barrocas. Com o Índice de Gestão Fiscal 0,7014, o município do Território do Sisal é a 5ª melhor cidade baiana em gestão e a 582ª melhor cidade do Brasil.

Redação Notícias de Santaluz

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