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Ao sair de casa pela manhã, a lavradora Maria Luísa Lopes, 84 anos, deu uma olhada na fachada de casa. Há um mês, a visão era familiar: paredes brancas e janelas verdes. No fim da tarde, quando voltou, o susto. No lugar da casa estava uma estrada de terra, rodeada por grama e por uma cerca de arame farpado. Estava na rua errada? Não. Todos os vizinhos pareciam estar no mesmo lugar – a Rua das Flores, no povoado de Morrinhos, a cerca de 40 quilômetros  de Feira de Santana. Avistou o telhado e viu que o imóvel não tinha desaparecido. Mas… Cadê a porta? 

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É verdade que a estrada, a grama e a cerca são comuns em Morrinhos.  Só que, nesse caso, não passava da fachada da casa onde mora desde que nasceu, com uma pitada de ilusão de ótica. Quem olha rápido – e até quem olha atentamente – pode não perceber que ali existe uma fotografia adesiva, impressa em tamanho real e colada no que antes era a parede branca. A intervenção faz parte de um trabalho da artista visual Maristela Ribeiro, professora do Instituto Federal da Bahia (Ifba). Há um ano, ela  começou um projeto que pretendia mostrar a realidade de Morrinhos aos seus próprios moradores e ao mundoLeia mais no Correio24h…

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