Às vésperas do julgamento de processo de cassação da chapa Dilma-Temer, pressão política chega ao TSE
A pressão política em torno do presidente Michel Temer, que teve seu mandato abalado após vir à tona parte do conteúdo da delação da JBS, chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Independente de outros movimentos, como eventual renúncia do peemedebista, a Corte tem o destino dele nas mãos: começa o julgamento do processo de cassação da chapa Dilma Rousseff – Michel Temer no próximo dia 6. Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, os ministros discutiram o caso nos bastidores do tribunal na última quinta-feira (18), quando foi deflagrada a Operação Patmos, baseada na delação da JBS. Segundo Painel, um membro do TSE questionou os colegas se aquele seria “o melhor momento” para o julgamento, dada a repercussão. Um colega o repreendeu, dizendo que quem tivesse dúvida deveria pedir vista. Os ministros afirmam também que há uma sensação de imprevisibilidade quanto ao resultado, que se agravou diante do silêncio de Gilmar Mendes, que não tem conversado com os colegas sobre o processo. No Congresso, os partidos que ainda compõem a base aliada esperam a decisão do tribunal para deixar de vez a aliança.