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Assessora do TRF-4 causa polêmica ao pedir prisão de Lula no Facebook

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Foto: Nacho Doce/Reuters

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Uma postagem no Facebook da servidora Daniela Tagliari Kreling Lau, chefe de gabinete da presidência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), levou petistas a contestarem a imparcialidade da corte para julgar o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 24, contra sentença do juiz juiz Sergio Moro no caso do tríplex do Guarujá. O petista foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a nove anos e meio de prisão. De acordo com o jornal Zero Hora, a postagem diz que o Brasil inteiro “exige a prisão de Lula” e convoca outros seguidores a assinarem o manifesto virtual. Por causa da manifestação (que agora está restrita a amigos na página de Daniela), o partido está estudando as medidas jurídicas cabíveis para questionar a isenção da servidora. Em uma frente, o PT pretende ingressar com representação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que tem como função e exercer o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. “É a perda completa de qualquer isenção. Vamos imaginar o contrário, que ela tivesse feito um abaixo-assinado pedindo a absolvição do Lula. O que teria acontecido hoje?”, observa o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).

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1 resposta para “Assessora do TRF-4 causa polêmica ao pedir prisão de Lula no Facebook”

  • Edson Paes Fontenele says:

    A funcionária demonstra de forma explícita uma condenação antecipada, ela como chefe de gabinete do Presidente do TRF 4, deve saber a corrente de pensamento da maioria dos Julgadores e se alinha ao pensamento deles, ao explicitar o resultado coloca em suspeita a imparcialidade dos julgadores, do Presiente que pode julgar um pedido de Liminar, além de que, se essa funcionária manter um caso por debaixo do pano com o Presidente ou com um dos Julgadores, fica evidente que este julgamento será carta marcada.
    Essa celeridade do TRF 4, também é estranho no mundo Jurídico, tenho um processo na Justiça Federal, que trata de julgamento de prioridade e já ultrapassaram 4 anos e a chefe de gabinete disse que não há data para julgamento embora esteja Concluso para o Desembargador Julgar.
    Edson P. Fontenele

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