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Por G1 BA

Vista aérea do local destruído pelos rejeitos após o rompimento da barragem da mina do Feijão, situada em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) | Foto: Moisés Silva/O Tempo/Estadão Conteúdo

Vista aérea do local destruído pelos rejeitos após o rompimento de barragem em Brumadinho, em Minas Gerais | Foto: Moisés Silva/O Tempo/Estadão Conteúdo

O monitoramento das barragens de rejeitos que existem na Bahia será intensificado, devido ao alerta provocado pela tragédia de Brumadinho (MG), ocorrido na sexta-feira (25), segundo informou a gerência da Agência Nacional de Mineração na Bahia (ANM). Até a tarde deste sábado (26), 11 mortes foram contabilizadas e, ao menos, 300 pessoas estavam desaparecidas, na cidade mineira.

Conforme Cláudio da Cruz Lima, gerente regional da ANM na Bahia, o estado tem um número muito menor de barragens de rejeitos, em relação a Minas Gerais. No estado baiano são 14, sendo que quatro delas podem representar algum risco. “Enquanto Minas tem mais de 400 barragens no Plano Nacional de Segurança de Barragens, a Bahia possui apenas 14. Isso nos permite monitorar as barragens, no mínimo, uma vez por ano. Algumas são monitoradas até duas vezes por ano”, disse Lima.

Segundo Agência Nacional de Mineração (ANM), a Bahia tem 14 barragens de rejeitos, mas todas estão com fiscalização em dia e sem riscos de rompimentos.

Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Bahia tem 14 barragens de rejeitos, mas todas estão com fiscalização em dia e sem riscos de rompimentos.

A Bahia não tem registro de acidentes com barragens de rejeitos. A intensificação do monitoramento das unidades é uma medida preventiva, afirmou o gerente da ANM no estado. “As barragens que têm mais alto potencial de dano são as localizadas em Jacobina (2), Santa Luz (1) e Itagibá (1), mas elas estão sendo monitoradas, inclusive presencialmente, e as empresas estão cumprindo os condicionantes impostos pela ANM. Apesar disso, a gente vai intensificar o monitoramento das barragens, e, a partir da semana que vem, já vamos fazer uma reunião para retraçar os planos de monitoramento das barragens aqui na Bahia”, completou Lima.

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