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Ciro Gomes, Sergio Moro e João Doria são os três mais bem posicionados entre as candidaturas de centro, segundo pesquisa CNT/MDA | Imagens: Reprodução

Um dos principais entusiastas do lançamento de uma terceira via a Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, o cientista político Luiz Felipe D’Avila afirma que há um espaço claro para uma candidatura de centro competitiva no Brasil, mas para apenas uma. As informações são da revista Veja.

“Só tem chance de prosperar se for um nome, senão esse apoio vai se pulverizar entre os 20% e 30% que não estão com Bolsonaro nem Lula. A questão agora é bucar o pragmatismo político junto com o espírito público”, diz D’Avila, que mediou na semana passada um encontro de presidenciáveis de centro, com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Ciro Gomes (PDT). Além desses três pré-candidatos, também disputam o cetro da terceira via o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro.

Segundo pesquisa CNT/MDA divulgada no dia 5 de junho, 30,1% dos entrevistados disseram que gostariam que nem o atual presidente [Bolsonaro] nem o petista [Lula] fossem eleitos em 2022 – é nesse contingente que o centro aposta suas fichas.

Para D’Avila, diferente de 2018, que se caracterizou por ser um pleito quase plebiscitário sobre quem teria mais chances de tirar o PT do poder, a eleição de 2022 será marcada pela polarização entre o antibolsonarismo e o antipetismo.

“Tem mais chances quem for capaz de agregar esse centro. Não adianta tentar forçar o partido a ter candidatura que se mostra inviável, porque as legendas estarão mais preocupadas em eleger deputados e senadores por causa do fundo partidário”, avalia. “O mundo está cansado do populismo e radicalismo, pois eles não entregam o que a população quer, que é emprego e investimento”, completa o cientista político.

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