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Homem morre após ser espancado por causa de fake news no litoral de SP: ‘dono de empresa e pai orgulhoso’

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Homem morre após ser linchado e espancado por causa de fake news no litoral de SP | Foto: g1 Santos

Osil Vicente Guedes, de 49 anos, morreu linchado após ser vítima de uma acusação falsa sobre ter roubado uma moto em Guarujá, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1 nesta segunda-feira (8), ele não tinha antecedentes criminais, era dono de uma empresa de reciclagem na cidade e deixou um filho de nove anos de idade.

O homem foi agredido por pessoas na rua que usaram um capacete e pedaços de madeira para atingi-lo. Segundo a Polícia Militar, testemunhas informaram que as agressões começaram após um grito de “pega ladrão”.

O dono da moto, porém, informou à corporação que conhecia Osil e que emprestou o veículo para ele. A vítima foi internada no Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá, mas não resistiu aos ferimentos.

Osil morava no mesmo endereço da própria empresa de reciclagem, no distrito de Vicente de Carvalho, e era bastante querido pelos vizinhos. A empresa fica a aproximadamente um quilômetro do local onde ele foi linchado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o irmão da vítima, que não teve a identidade revelada, já prestou depoimento sobre o caso. Outras informações sobre as investigações não foram divulgadas. O caso inicialmente foi registrado como “lesão corporal” no 2º Distrito Policial (DP) de Guarujá, porém, acabou modificado para “homicídio” após a morte de Osil.

Osil morreu após ser linchado sob a falsa acusação de ter roubado uma moto em Guarujá (SP) | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Osil Vicente Guedes

O homem foi descrito à PM pelo dono da moto como uma pessoa “trabalhadora” e que “não se envolve em confusão”, conforme registrado em Boletim de Ocorrência (BO) obtido pelo g1.

Nas redes sociais, Osil fazia questão de divulgar o amor pelo trabalho e pela família. O homem publicou diversas fotos e vídeos em que aparecia, orgulhoso, com o filho em momentos de lazer.

Ele também compartilhava fotos em que aparecia em meio aos objetos destinados à reciclagem. “Na sucata sempre. Eu amo sucata”, escreveu Osil, em resposta a um comentário nas redes sociais.

Entenda o caso

A agressão ocorreu na última quarta-feira (3), entre a Rua Tambaú e a Avenida Oswaldo Cruz, em Vicente de Carvalho. Um motorista de um carro fez um vídeo e flagrou o momento em que Osil foi agredido. As imagens mostram o homem de camiseta vermelha sentado no meio da rua e rodeado por três moradores. Um deles, de camiseta branca e boné, bate com um capacete na cabeça da vítima.

Na sequência, outro agressor dá um tapa na nuca dele. O mesmo homem puxa Osil pela camiseta e a joga próximo à guia. Assim que o homem cai sentado, ele é agredido mais uma vez na cabeça com um pedaço de madeira e cai desacordado no asfalto.

Enquanto registrava a violência, o autor do vídeo afirma: “Não está bom para ladrão de moto, não. Ladrão de moto está se lascando”. A reportagem não conseguiu localizar o autor do vídeo que está circulando nas redes sociais

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem agredido foi levado para o Hospital Santo Amaro com ferimentos graves na cabeça. Ainda não há informações sobre os agressores.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil investiga o caso de agressão ocorrido no bairro Pae-Cará, em Guarujá. Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, encontraram um homem no chão, com ferimentos na cabeça. Foram requisitados exames pericias.

Novela Travessia foi inspirada no espancamento de moradora de Guarujá, também vítima de desinformaação | Foto: Reprodução

Espancamentos por causa de fake news

Osil foi linchado exatos nove anos após Fabiane Maria de Jesus. A mulher morreu depois de ser agredida sob a falsa acusação de que havia sequestrado uma criança para rituais de magia negra. Os dois espancamentos aconteceram em Guarujá (SP).

Além da data, os dois casos tiveram mais em comum. Ambos foram vítimas de desinformação. No caso de Fabiane, foi comprovado que ela era inocente e que nunca havia cometido um crime. Já na história desta semana, o dono do veículo que teria sido roubado disse que havia emprestado a moto e que o agredido era “trabalhador”.

A história de Fabiane, inclusive, inspirou a novela ‘Travessia’, no ar no horário nobre da Rede Globo. Na época, o caso tomou grande repercussão nacional e acabou chamando a atenção da autora Glória Perez.

Dupla suspeita de comercializar ‘requeijão fake’ é conduzida à delegacia em Santaluz

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Foto: Divulgação/PM

Dois homens, de 28 e 34 anos, foram conduzidos à delegacia de Santaluz, região sisaleira da Bahia, nesta sexta-feira (5), suspeitos de comercializar uma mistura à base de amido de milho como se fosse requeijão, na feira livre e em diversos pontos do centro da cidade. A Polícia Militar informou que, depois de ser acionada por uma compradora, uma guarnição abordou os suspeitos e verificou que na embalagem do produto não constava informações como data de fabricação, prazo de validade e ingredientes. Ainda segundo a polícia, uma equipe da vigilância sanitária municipal confirmou que o produto estava em desacordo com as normas vigentes de comercialização. Os homens, que são moradores do distrito de Humildes, em Feira de Santana, a cerca de 150 quilômetros de Santaluz, foram encaminhados juntamente com o produto à delegacia local para a realização das medidas cabíveis.

Notícias de Santaluz

Acelen anuncia redução de 8% no preço dos combustíveis na Bahia

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Por g1 BA

Foto: Licia Rubinstein/IBGE

A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, anunciou uma redução no preço dos combustíveis na Bahia na quinta-feira (4). Segundo a empresa, houve redução de 8% nos três produtos: gasolina, diesel S10 e diesel S500. A empresa destaca ainda que os preços praticados seguem critérios de mercado, levando em consideração variáveis como o custo do petróleo. O produto é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, que pode variar para cima ou para baixo. A Acelen ainda destaca que conta com uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, de acordo com as práticas internacionais de mercado.

Padre expulsa padrinho que esqueceu o nome da afilhada durante batismo em igreja

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Imagens foram registradas por pessoas que testemunharam a confusão na igreja | Foto: Reprodução/Propriá Acontece OFC

Um padre gritou com um padrinho e o expulsou da igreja durante uma cerimônia de batismo, que aconteceu na quinta-feira (4), no povoado Santa Cruz, em Propriá, no estado de Sergipe. O flagrante foi registrado por uma pessoa que estava na cerimônia, que foi realizada na Paróquia São Domingos.

Segundo o g1, o padrinho da criança, Gleidson Alves dos Santos, disse que no momento do batismo, ele esqueceu o nome da afilhada e isso irritou o padre.

“No momento em que ele perguntou o nome da menina, que é sobrinha da minha esposa, eu perguntei a ela. Aí ele disse que não ia mais batizar e perguntou se eu era ‘padrinho de cachaça’, só que eu não estava bêbado”, contou.

Gleidson disse ainda que ficou assustado com a reação do padre, que segundo ele, não cabia para o momento.

O g1 disse que procurou a Diocese de Propriá, mas ninguém se pronunciou sobre o assunto.

Barroso envia investigação contra Rui Costa para Justiça na Bahia

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Por TV Globo

Foto: Bruno Ferreira/Casa Civil

O ministro Luís Roberto Barroso, Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na quinta-feira (4) enviar para a Justiça Federal da Bahia o inquérito que investiga o ministro da Casa Civil, Rui Costa, por supostas irregularidades durante a pandemia da Covid.

A investigação apura a conduta de Rui na compra, em 2020, de respiradores pelo consórcio Nordeste por R$ 50 milhões e que não foram entregues. Na época, o ministro era governador da Bahia e presidente do consórcio.

O consórcio Nordeste teria contratado uma empresa supostamente sem qualificação técnica para fornecer 300 ventiladores hospitalares que auxiliariam no combate à pandemia da Covid-19.

A investigação foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República e tramitava no Superior Tribunal de Justiça, que é responsável por analisar casos envolvendo governadores.

Com o fim de mandato de Rui Costa, o ministro Og Fernandes, do STJ, decidiu remeter o caso ao STF para analisar se há elementos que justifiquem o foro dos investigados. O Supremo é responsável pela investigação de ministros de Estado.

Ao longo da investigação, Og Fernandes autorizou quebra de sigilo bancário e telefônico/telemático, além de diligências de busca e apreensão. A Polícia Federal ainda analisa esse material e pediu mais prazo para concluir o caso.

A TV Globo teve acesso à manifestação da Procuradoria-geral da República defendendo o envio do caso para a primeira instância.

A vice-procuradora-geral da República, Lindora Araújo, afirmou que “a contratação sindicada contou com a assinatura do investigado Rui Costa, fato que por si só não é capaz de tonificar sua responsabilização criminal, merecendo, portanto, criterioso prosseguimento da apuração da responsabilidade dos demais investigados”.

A PGR cita ainda que “deve ser salientado que existem mais dois contratos para aquisição de respiradores sob apuração pelas instâncias de controle, com irregularidades de igual magnitude, a esboçar possível existência de organização criminosa, gestada em plena Pandemia, trocando vidas por dinheiro público criminoso”.

Na decisão, Barroso entende que o fato de Rui Costa ter assumido o cargo de ministro não gera necessidade de o STF para supervisionar a investigação.

Em nota, a assessoria do ministro informou que foi o próprio Rui Costa quem pediu as investigações sobre as contratações. Afirma ainda que, segundo o Ministério Público, não há nenhum fato que demonstre irregularidades na conduta do ministro.

“Reforçamos que neste processo, ao registrar a denúncia, Rui Costa suscitou a investigação em curso. O próprio Ministério Público Federal afirma em parecer que não existe nenhum fato que vincule o ministro a qualquer irregularidade na compra dos respiradores. O ministro acredita que a Justiça punirá os culpados e que os recursos empenhados para a compra dos respiradores serão devolvidos aos cofres públicos do estado da Bahia”, afirmou a nota.

Bahia registra primeiro caso da variante Arcturus da Covid-19

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Por g1 BA

Foto: Divulgação/Sesab

A Bahia registrou o primeiro caso da variante Arcturus da Covid-19 no estado, e a paciente, uma mulher de 70 anos, morreu. A informação foi divulgada na quinta-feira (4) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

A paciente morava em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, e teve os primeiros sintomas no dia 6 de abril. Ela foi internada em um hospital no dia 13 e morreu dois dias depois, em 15 de abril. Não há detalhes se a idosa havia tomado alguma dose da vacina contra a Covid-19.

De acordo com informações colhidas durante a investigação do caso, a paciente tinha histórico de comorbidades e deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo. O óbito foi declarado tendo como causa básica a Covid-19.

Variante Arcturus

O primeiro caso da Ômicron XBB. 1.16 da Covid 19 foi registrado em São Paulo. Nos países onde a variante já foi identificada, não foi observado o aumento da gravidade dos casos de Covid-19 que tenha se traduzido por aumento de hospitalizações e óbitos.

A XBB.1.16 produz sintomas semelhantes a outras subvariantes, como febre, tosse, dor de garganta e coriza.

Diante da confirmação do caso, a Vigilância Epidemiológica da Sesab desenvolve ações semelhantes àquelas já adotadas para as demais variantes: monitoramento dos casos com o sequenciamento das amostras coletadas.

Na Índia em especial, tem sido observada em pacientes com a variante uma frequência elevada de casos de conjuntivite, observados principalmente em crianças. Ainda não existem dados numéricos oficiais que respaldem essa observação, e tal achado parece ter sido ainda relatado em outros países.

Também vale notar que, embora não muito frequente, a conjuntivite, mesmo como manifestação isolada ou predominante da Covid-19, já foi observada desde o início da pandemia.

Pé de mandioca gigante de 112 kg levou 4 horas para ser colhido, diz produtor: ‘Nunca vi na vida’

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Por g1 SC

Casal Otávio e Wilma Hoeppner com pé de mandioca gigante | Foto: Tatiane Hansen/Jornal de Pomerode

O produtor Otávio Hoeppner conta que precisou de ajuda para colher o pé de mandioca de 112 quilos que se desenvolveu no terreno que tem com a esposa, Wilma, em Pomerode, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Ele e o jardineiro da propriedade vizinha levaram quatro horas para retirar toda a planta da terra, contou.

“Eu comecei a cavar. Quando estava liberando a raiz maior, fui verificar as outras também. Comecei a limpar e cavar, até que senti que estavam começando a soltar. O vizinho tem uma empresa e tem um jardineiro. Ele estava curioso e pedi ‘vem cá, me ajuda. Vem ver o que está acontecendo, nunca vi isso na minha vida'”, disse Otávio, que tem 76 anos.

O pé de mandioca foi colhido em 19 de abril. Juntando as duas raízes principais, tem 2,3 metros.

Hoeppner contou que a colheita do pé foi feita das 7h30 às 11h30. À tarde, ele colocou a planta em um trator e levou para casa.

O terreno onde estava o pé de mandioca tem pedregulhos e macadame, segundo Otávio. O casal resolveu fazer o cultivo assim mesmo.

“Plantamos 20 e poucos pés. Um sobrou. Não sei dizer o motivo, cada vez que aparecia uma raiz ou rachadura, coloquei terra adubada que eu comprei de um amigo meu. Usei junto com barro vermelho e foi aumentando e deu no que deu”, relatou.

Na noite de terça-feira (2), quando conversou com o g1 SC, o casal já tinha cortado o pé de mandioca, retirando as partes que não ia usar. Agora, os dois têm 62 quilos do alimento estocados no freezer.

Colheita habitual

Normalmente, os produtores de mandioca colhem um pé com peso entre 6 e 8 quilos, afirmou a extensionista rural do escritório de Pomerode da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Eneide Barth.

“Quantidades maiores podem ser obtidas em cultivos que estão sob condições ótimas. Esse peso corresponde ao conjunto de raízes de uma planta. O número de raízes varia de acordo com a variedade. Podemos ter duas, três ou mais raízes por planta”, explicou.

Pé de mandioca gigante colhido em Pomerode | Foto: Raphael Carrasco/Jornal de Pomerode

Geralmente, o pé de mandioca é retirado um ou dois anos após ser plantado. Otávio e Wilma, porém, fizeram a colheita sete anos depois.

“Sendo uma planta perene, se deixar e ter condições de desenvolvimento, ela vai crescer”, disse Barth. Em relação ao pé de mandioca colhido pelo casal, ela disse que a colheita mais tardia e a adubação favorecem o desenvolvimento da planta.

Ela também disse que o pé de aipim, como também é conhecida a mandioca, não é muito exigente em relação ao terreno.

“É uma cultura rústica, pouco exigente. Pelo fato de ser uma cultura rústica, sabe que pode plantar numa terra que outras culturas não aguentam. Porém, ele responde à melhoria das condições de solo, terra arenosa, adubação equilibrada. Pode produzir mais do que o habitual”, explicou.

Investigado por matar ex-namorada em Ribeira do Pombal é preso, alega disparo acidental e depois confessa crime

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Por g1 BA e TV Bahia

Foto: Arquivo Pessoal

O jovem investigado por matar a ex-namorada, Camila Félix dos Santos, foi detido por mandado de prisão preventiva na tarde de quarta-feira (3), na cidade de Ribeira do Pombal, mesmo local onde crime foi cometido, a quase 300 quilômetros de Salvador.

Antes de ser preso, ele chegou a se apresentar em delegacia com uma advogada e foi liberado. Em depoimento à polícia, inicialmente ele alegou que o disparo contra Camila foi acidental. Depois, segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime e admitiu que teve a intenção de matar a ex-namorada.

O nome do investigado não foi divulgado por causa da Lei de Abuso de Autoridades. Os dois trabalhavam no mesmo local e estavam juntos havia dez meses. Neste período, eles passaram um mês separados e tinham se reconciliado pouco antes de Camila ser assassinada.

Ainda em depoimento, o investigado disse ter cometido o crime por vingança, de uma suposta traição da vítima. Depois de atirar na ex-companheira, o investigado fugiu sem prestar socorro. A jovem foi encontrada caída na estrada do povoado do Cajueiro.

Camila foi levada por moradores para o Hospital Geral Santa Tereza, mas não resistiu aos ferimentos. Ela deixou um filho de 7 anos e detalhes sobre o sepultamento dela não foram divulgados. O investigado passará por exames de lesões corporais, ele está à disposição da Justiça.

Inicialmente, a Polícia Civil informou que o crime teria sido cometido durante uma cavalgada, mas os organizadores do evento negaram a informação.

Jovem é morto a tiros depois de ter casa invadida em Queimadas

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Crime aconteceu em Queimadas, na região sisaleira da Bahia | Foto: Toy Mavic/Reprodução

Jailson Santana de Jesus, de 20 anos, foi morto a tiros após ter a casa invadida, no fim da noite de terça-feira (2), no bairro das Casas Populares, em Queimadas, cidade da região sisaleira da Bahia. De acordo com informações da Polícia Militar, testemunhas relataram que dois homens chegaram em um veículo, invadiram a residência e efetuaram os disparos contra a vítima, que morreu no local. Ainda segundo a PM, o óbito foi confirmado por uma equipe do Samu. A Guarda Civil Municipal (GCM) também atendeu a ocorrência. Não há informações sobre a motivação, nem sobre a autoria do crime. O corpo foi encaminhado para necropsia no Departamento de Polícia Técnica (DPT) na cidade de Senhor do Bonfim. A Polícia Civil deve investigar o caso.

Notícias de Santaluz

PF faz buscas na casa de Bolsonaro e prende ex-ajudante Mauro Cid e mais 5 em operação contra dados falsos de vacina

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Por GloboNews e TV Globo

Polícia Federal faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília | Foto: Cristiano Mariz/O Globo

A Polícia Federal faz buscas na manhã desta quarta-feira (3) na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Os policiais também prenderam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e outros cinco suspeitos.

Jair Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão, mas deve prestar depoimento ainda nesta quarta na Polícia Federal em Brasília. A defesa do presidente pediu adiamento desse depoimento.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes dentro do inquérito das “milícias digitais” que já tramita no Supremo Tribunal Federal.

Policiais chegaram nas primeiras horas da manhã ao condomínio onde o ex-presidente mora desde que voltou ao Brasil, em março. Por volta das 9h20, já não havia carros da Polícia Federal em frente à casa de Bolsonaro.

Qual o motivo da operação?

A corporação investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid”, diz a Polícia Federal.

Quais dados foram forjados?

A TV Globo e a GloboNews apuraram que teriam sido forjados os certificados de vacinação:

do hoje ex-presidente Jair Bolsonaro;
da filha de Bolsonaro, Laura Bolsonaro, hoje com 12 anos;
do ex-ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele.

Essa suposta falsificação teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória.

A PF ainda investiga a situação de outros membros da comitiva, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Quem são os alvos da operação?

Até as 7h, todas as prisões já tinham sido cumpridas. A TV Globo apurou que os seis presos são:

o coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;

o sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid;

o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;

o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial;

o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;

o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Há, ainda, 16 mandados de busca e apreensão contra 17 alvos:

Jair Bolsonaro;

Michelle Bolsonaro;

Mauro Barbosa Cid;

Gabriela Santiago Ribeiro Cid;

Luis Marcos dos Reis;

Farley Vinicius Alcantara;

Eduardo Crespo Alves;

Ailton Gonçalves Moraes Barros;

João Carlos de Sousa Brecha;

Max Guilherme Machado de Moura;

Sergio Rocha Cordeiro;

Marcelo Costa Câmara;

Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva;

Marcelo Fernandes de Holanda;

Marcello Moraes Siciliano;

Camila Paulino Alves Soares;

Guttemberg Reis de Oliveira.

Como funcionou o suposto esquema?

A inclusão dos dados falsos aconteceu entre novembro de 2021 e dezembro do ano passado.

As pessoas beneficiadas conseguiram emitir certificados de vacinação e usar para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo os investigadores.

Segundo apurou a TV Globo, Mauro Cid teria determinado que um sargento da Ajudância de Ordens da Presidência da República, Luis Marcos dos Reis, incluísse dados forjados nos sistemas do Ministério da Saúde.

A inserção de dados falsos teve de ser refeita, em outra oportunidade. Isso porque, na primeira tentativa, o grupo inseriu no sistema lotes que tinham ido para outras cidades – e não para Brasília, como a fraude tentava apontar.

Nessa segunda tentativa, segundo os investigadores, os envolvidos deixaram rastros que facilitaram a apuração dos supostos crimes.

Além dos indícios no próprio sistema do Ministério da Saúde, a investigação obteve trocas de mensagens entre os envolvidos que confirmaram a fraude – a quebra do sigilo foi autorizada pela Justiça.

A Polícia Federal afirma que o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas” e “sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”.

Quais crimes são investigados?

Segundo a PF, as condutas investigadas podem configurar, em tese, crimes como:

infração de medida sanitária preventiva;

associação criminosa;

inserção de dados falsos em sistemas de informação;

corrupção de menores.



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